
Imagine a cena: uma tarde comum em Itapuí, interior paulista, e de repente... ação! A Polícia Civil, seguindo aquela velha máxima de que onde há fumaça há fogo, deu uma busca daquelas num bar local. E não é que acharam mais do que esperavam?
Mais de setecentos maços de cigarros contrabandeados, gente! Setecentos! Tudo vindo do Paraguai, claro – a origem de sempre quando o assunto é contrabando de tabaco por estas bandas.
A operação foi deflagrada nesta segunda-feira (25), e olha, o volume era tanto que dava pra abrir um minimercado ilegal. Os agentes chegaram no estabelecimento com mandado judicial em mãos e foram direto ao ponto. E que ponto!
O que encontraram?
Além dos tais setecentos e poucos maços de cigarro (para ser exato, 702!), a polícia ainda apreendeu:
- 9 pacotes de cigarros soltos
- 8 garrafas de bebidas alcoólicas estrangeiras
- 1 garrafa de energético importado
- Diversos cartões de crédito
- Notas fiscais que, bem, vamos dizer que não contavam toda a história
O dono do bar, um homem de 56 anos que provavelmente não estava tendo um bom dia, foi convidado a acompanhar os policiais para a delegacia. Lá, prestou esclarecimentos e depois foi liberado – pelo menos por enquanto.
O valor da apreensão
Aqui é onde a coisa fica ainda mais séria. Só os cigarros apreendidos valiam mais de R$ 4.500 no mercado ilegal. Se fossem vendidos legalmente? Quase o dobro disso! Um negócio milionário que deixa de render aos cofres públicos e alimenta todo tipo de atividade irregular.
E pensar que tudo isso num bar de cidade pequena... dá até que refletir sobre como o contrabando se infiltra nos lugares mais inesperados.
A operação foi conduzida pelo DEIC (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), com apoio da Delegacia de Polícia de Itapuí. Eles vêm fazendo um trabalho de formiguinha – e dessa vez, deram uma baita formigada no crime organizado regional.
O que me faz pensar: quantos outros estabelecimentos por aí estão fazendo esse tipo de comércio ilegal? Essa apreensão em Itapuí é só a ponta do iceberg – ou melhor, da fumaça do cigarro contrabandeado.