
Parece que alguns aprendem na marra, outros nem assim. Na tarde desta quarta-feira (20), a Polícia Civil de Santa Catarina prendeu pela segunda vez o modelo Arthur da Silva Felisberto, de 22 anos. O mesmo que, em agosto do ano passado, teve a vida virada de cabeça para baixo quando agentes encontraram nada menos que 190 quilos de maconha no apartamento onde morava.
Desta vez, o rapaz — que você talvez lembre pelas fotos elegantes nas redes sociais — foi flagrado durante uma operação de rotina na movimentada Avenida Atlântica, coração de Balneário Camboriú. Segundo fontes próximas ao caso, ele estava acompanhado de outros dois indivíduos, todos com passagem pela justiça.
Uma história que se repete
Não deixa de ser curioso: o mesmo apartamento de luxo, a mesma cidade badalada, e quase as mesmas circunstâncias. Só que agora, a quantidade de drogas era menor — mas suficiente para mantê-lo atrás das grades novamente. A gente se pergunta: o que leva alguém a repetir um erro tão grande?
Em 2024, a cena foi quase cinematográfica: de um lado, um jovem bonito, cheio de seguidores, vida aparentemente perfeita. Do outro, quase duzentos quilos de entorpecentes escondidos entre roupas de marca e acessórios caros. A queda foi dura, mas claramente não serviu de lição.
Operação em andamento
Desta vez, a prisão foi diferente — mais discreta, menos espetacular. A operação que levou à sua captura ainda está em andamento, e os policiais trabalham para identificar se ele agia sozinho ou integrava uma rede maior. Uma coisa é certa: a justiça catarinense não está com papas na língua para quem insiste no crime.
Ele responderá por tráfico de drogas — de novo — e pode pegar uma pena bem mais pesada por ser reincidente. Enquanto isso, aquele apartamento com vista para o mar continua vazio, esperando um destino que, convenhamos, dificilmente será feliz.
Restam as perguntas: até quando? Até quando jovens promissores vão trocar seu futuro por um dinheiro rápido e ilusório? Balneário Camboriú, que sempre foi símbolo de luxo e diversão, agora mostra também seu lado sombrio — e ele é mais frequente do que imaginamos.