Membro de grupo de extermínio de São Gonçalo é preso em Saquarema após ação policial
Membro de milícia preso em Saquarema após operação policial

Era um dia comum em Saquarema até que a rotina da cidade foi interrompida por sirenes e vozes de comando. Num daqueles golpes de sorte que a polícia adora contar depois, um integrante de um dos grupos de extermínio mais temidos de São Gonçalo acabou encurralado na Região dos Lagos.

O sujeito — cujo nome a gente até poderia divulgar, mas pra quê dar ibope pra bandido? — tava quietinho, achando que ninguém sabia onde ele se escondia. Só que a inteligência policial trabalha melhor do que muita gente imagina. E dessa vez, funcionou.

Operação surpresa

Segundo fontes próximas ao caso, o cara foi pego de calças curtas (literalmente, porque dizem que ele tava de bermuda quando os PMs chegaram). A ação foi rápida, sem chance de reação. Aquela cena clássica: policiais pulando o muro, gritos de "é polícia!", e o suspeito com aquela cara de quem não acreditou que o dia ruim tinha chegado.

Detalhe curioso: ele não estava armado no momento da prisão. Mas os investigadores garantem que o histórico do indivíduo é pesado — envolvimento com execuções, extorsão, o pacote completo de quem acha que pode brincar de Deus com a vida dos outros.

Ligações perigosas

O que mais chama atenção é a rede por trás desse caso. O grupo ao qual ele pertence não brinca em serviço — domina territórios, cobra "taxas" de comerciantes, e dizem por aí que até decide quem vive ou morra em algumas comunidades. Um verdadeiro governo paralelo, só que sem nenhuma das partes boas de um governo de verdade.

E agora, cá está um dos seus integrantes, prestes a conhecer o sistema por dentro — dessa vez do lado de lá das grades. Resta saber se ele vai cantar como um passarinho ou se vai bancar o durão. A aposta dos delegados é a primeira opção.

Enquanto isso, em São Gonçalo, a notícia da prisão deve ter causado um certo rebuliço nos bastidores do crime. Porque quando um cai, é questão de tempo até puxarem o fio e desembaraçar toda a meada. E dessa vez, parece que a polícia não pretende parar por aí.