Médica suspeita de mandar matar farmacêutica por obsessão maternal
Médica suspeita de mandar matar farmacêutica em MG

Médica neurologista presa por suposta participação em assassinato

A doutora Claudia Soares Alves, neurologista residente em Itumbiara (GO), foi presa na última quarta-feira (5) sob suspeita de ter ordenado o assassinato da farmacêutica Renata Bocatto Derani em Uberlândia (MG). Segundo investigações da Polícia Civil, o crime teria sido motivado por uma obsessão maternal da médica pela filha da vítima.

Relação familiar desencadeia tragédia

De acordo com o delegado Eduardo Leal, Claudia havia se casado com o ex-marido de Renata e, através dessa relação, estabeleceu vínculo com a filha da farmacêutica. "A filha da vítima com esse homem começou a frequentar a casa da médica em Itumbiara e ela quis assumir o papel de mãe da criança", explicou o delegado durante coletiva de imprensa.

A situação se agravou quando a mãe legítima, Renata, percebeu o comportamento inadequado da neurologista e pediu ao ex-marido que limitasse o contato da filha com Claudia. Embora a médica já não estivesse mais casada com o pai da criança quando o crime ocorreu, sua fixação em ser mãe da menina teria sido o principal motivo do homicídio.

Para executar o plano criminoso, a neurologista teria recrutado a ajuda de um vizinho e do filho dele, ambos também presos. As investigações continuam apurando se os acusados receberam pagamento pelo crime e qual o valor envolvido.

Chefe do PCC morre em confronto com a polícia

Em outro episódio de violência na região do Triângulo Mineiro, Eduardo da Silva Cortez, conhecido como 'Jagunço', morreu durante confronto com a Polícia Civil. O criminoso de 24 anos era apontado como um dos líderes mais perigosos da facção PCC na região de Prata.

Segundo as autoridades, Jagunço teria vindo do estado de Alagoas especificamente para comandar ações criminosas no Triângulo Mineiro. A operação policial que resultou em sua morte também levou à apreensão de:

  • Seis armas de fogo
  • Dezenas de munições
  • Duas motocicletas com numeração adulterada
  • Rádios comunicadores
  • Balanças de precisão
  • Porções de maconha e ecstasy

O criminoso era investigado em pelo menos 10 inquéritos por homicídio em uma cidade com aproximadamente 30 mil habitantes. Testemunhas afirmam que Jagunço reagiu violentamente à abordagem policial, efetuando disparos contra as equipes, o que resultou no confronto fatal.

Homem invade apartamento de vizinha por quase um ano

Em Patos de Minas, um caso curioso e perturbador chegou ao fim com a prisão de um homem de 27 anos na última quarta-feira (5). O indivíduo foi preso após ser flagrado invadindo repetidamente o apartamento da vizinha, de 26 anos, para furtar calcinhas e outros objetos pessoais.

De acordo com a Polícia Militar, a vítima só descobriu o crime após instalar câmeras de segurança dentro do próprio quarto. As imagens capturaram o suspeito em ação, confirmando suspeitas que a moradora vinha tendo desde janeiro deste ano.

O tenente da PM Sérgio Reis explicou que o caso pode ser enquadrado como stalking, já que a vítima relatava o desaparecimento constante de objetos e notava que móveis estavam fora do lugar. A situação chegou a tal ponto que a mulher começou a duvidar de sua própria sanidade mental.

Durante busca no apartamento do suspeito, os policiais encontraram:

  • Parte dos materiais furtados
  • Itens íntimos da vítima
  • Uma nota de dinheiro
  • Uma porção de maconha
  • Conteúdo pornográfico em seu celular

Investigadores confirmaram que a chave do apartamento do acusado abria normalmente a porta da vítima, explicando como as invasões ocorriam sem arrombamento. O suspeito confessou os crimes durante interrogatório.

Consequências e andamento dos casos

Os três episódios destacam diferentes facetas da criminalidade contemporânea no interior mineiro e goiano. Enquanto o caso da médica neurologista choca pela motivação emocional e quebra de expectativas sociais, a morte do chefão do PCC representa um golpe significativo no crime organizado regional.

Já o caso de invasão de domicílio em Patos de Minas serve como alerta para crimes de perseguição que muitas vezes passam despercebidos até que se tornem recorrentes. As investigações seguem em andamento nos três casos, com novas informações sendo apuradas pelas autoridades competentes.