Marujo Suspeito de Mandar Matar 8 em Chacina na Fronteira é Transferido para Goiás por Decisão Judicial
Marujo suspeito de mandar chacina com 8 mortos transferido

Eis que a Justiça de Goiás resolveu intervir num daqueles casos que parecem saídos de um roteiro de filme pesado. Autorizou, sem muita cerimônia, a transferência de um marujo—sim, um trabalhador do mar—que tá sendo apontado como o cérebro por trás de uma chacina brutal que deixou oito pessoas mortas.

O episódio sangrento aconteceu na divisa entre Pará e Amapá, uma região que, convenhamos, já não é exatamente um mar de rosas. E o detalhe que mais corta a respiração? O tal marujo já estava detido, mas no Amapá. Agora, vai seguir viagem para Goiás, onde responde a processos por outros crimes supostamente cometidos pela mesma organização criminosa.

A decisão saiu da 2ª Vara do Tribunal de Justiça de Goiás e não foi nada simpática com a defesa do acusado. Eles tentaram argumentar que a transferência seria um desrespeito às regras processuais—aquele papo jurídico de sempre. Mas o juiz não comprou a ideia. Afirmou, com todas as letras, que manter o sujeito no Amapá era um risco real à investigação. Coisa séria.

E não é que a polícia acredita que o marujo não agiu sozinho? A suspeita é de que ele comandava um bando especializado em… bem, em matar. O método de ação deles era particularmente cruel: abordavam as vítimas, executavam com tiros à queima-roupa e sumiam como fantasmas. Nada de roubo, nada de briga passional. A motivação, segundo as investigações, era acerto de contas ou eliminação de testemunhas. Lúgubre.

O pedido de transferência partiu do Ministério Público de Goiás, que já tem esse indivíduo na mira por homicídios e associação criminosa. Eles alegaram—e a Justiça concordou—que a presença dele longe do Amapá é crucial para não atrapalhar as diligências e, claro, para a própria segurança dele. Porque nessas bandas, quando o assunto é crime organizado, as fronteiras entre presídios e facções são… fluidas, pra dizer o mínimo.

Enquanto isso, as famílias das vítimas seguem naquele limbo entre a dor e a espera por justiça. Oito vidas perdidas de uma vez só—e num lugar onde a violência já é parte da paisagem. O caso escancara, de novo, como o crime se espalha feito mancha de óleo pelo país, sem respeitar estados ou jurisdições.

Agora, o marujo segue para Goiás, onde a história promete desdobrar novos capítulos. Resta saber se a Justiça conseguirá, dessa vez, costurar todas as pontas de um caso tão complexo e violento. O Brasil inteiro observa.