
Era só mais um dia comum em Santa Catarina — até que as redes sociais explodiram (sem trocadilho) com vídeos de um sujeito exibindo o que pareciam ser granadas de guerra como se fossem troféus. O que começou como mera ostentação digital virou o maior flagrante de explosivos da história do estado.
Detalhe: tudo aconteceu porque o suspeito não resistiu à tentação de "fazer sucesso" online. Postou. Marcações geográficas ativadas. A polícia civil não perdeu tempo.
Operação Relâmpago
Em 48 horas, os investigadores já tinham o paradeiro do material — um apartamento em Itajaí que mais parecia um arsenal improvisado. Lá dentro:
- 14 granadas de guerra (sim, você leu certo)
- Munição para fuzil
- Equipamentos táticos
"Nunca vi nada parecido em 20 anos de carreira", confessou um delegado que preferiu não se identificar. O material, avaliado em R$ 500 mil no mercado ilegal, teria vindo do Paraguai.
O Erro que Virou Pista
Eis a lição: criminosos que brincam de influencer acabam aprendendo da pior forma. As postagens — cheias de ângulos cinematográficos e hashtags duvidosas — foram rastreadas como se fossem um GPS.
Um detetive brincou: "Até agradecemos pelo material de prova em alta resolução". A investigação agora corre para desvendar a rede por trás desse carregamento que, convenhamos, faria um general suar frio.