
A tarde de segunda-feira em Cuiabá não foi como qualquer outra. Enquanto a maioria dos cuiabanos seguia sua rotina, uma operação da Polícia Civil se transformou em tragédia - daquelas que deixam marcas permanentes na comunidade.
Tudo aconteceu no Residencial Nova Conquista, na região sul da capital. Uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) seguia pistas sobre tráfico de drogas e - pasmem - um esquema de apostas ilegais que operava na região.
E então o inesperado: durante a abordagem, os policiais se viram diante de resistência armada. Houve troca de tiros. No meio do fogo cruzado, um homem foi atingido. Correram para socorrê-lo, levaram para o Hospital Municipal, mas... não resistiu.
Quem era o homem?
Eis o detalhe que torna tudo ainda mais dramático. O falecido era irmão do presidente do Cuiabá Imperial - time amador que faz história no futebol local. A família, que já celebrava conquistas esportivas, agora chora uma perda irreparável.
Dois suspeitos foram detidos na hora. Um deles, de 22 anos, tinha mandado de prisão em aberto por - adivinhem? - tráfico de drogas. O outro, de 20, agora responde por homicídio qualificado. A Polícia Judiciária Civil assumiu o caso, e o Instituto Médico Legal já fez o corpo periciado.
Mas espera, tem mais: a operação rendeu apreensões significativas. Os policiais encontraram porções de maconha, crack, cocaína, uma balança de precisão (típica do tráfico), e o que mais? Celulares e anotações que comprovariam o esquema de apostas ilegais.
O que isso significa?
Parece que a operação desbaratou não um, mas dois crimes interligados. O tráfico sustentava as apostas, ou seria o contrário? A investigação vai ter que desvendar esses detalhes.
Agora, a pergunta que não quer calar: como uma operação rotineira terminou em tragédia familiar? A Polícia Civil garante que cumpria mandado judicial regular, mas o resultado foi... bem, catastrófico.
O caso segue sob investigação. A comunidade do Nova Conquista está em choque, o time de futebol perdeu um familiar querido, e a polícia tem que explicar como tudo aconteceu. Enquanto isso, uma família se pergunta como uma operação policial roubou um irmão, um parente, um amigo.