
Imagine só: carros de luxo reluzentes, documentos aparentemente impecáveis e um esquema que deixou um rastro de prejuízos acima de R$ 1 milhão. Foi esse cenário que a polícia desmontou nesta terça-feira (5) numa operação que abrangeu Goiás e mais dois estados — detalhes que ainda estão sob sigilo.
Os investigadores — que já vinham há meses no encalço dessa quadrilha — descobriram que os criminosos agiam com uma "sofisticação que envergonharia até roteiristas de filme", como brincou um delegado envolvido. Eles falsificavam documentos de veículos premium (pense em marcas como BMW e Mercedes) para vendê-los como se fossem legítimos. O golpe? Tão antigo quanto criativo: papéis perfeitos, mas totalmente falsos.
Como o esquema funcionava
Numa jogada que misturava audácia e desleixo — sim, porque nenhum crime é perfeito —, o grupo:
- Clonava ou adulterava registros de carros de luxo (muitos roubados)
- "Lavava" a documentação em cartórios coniventes — esses também alvos da operação
- Repassava os veículos a compradores desavisados, que só descobriam o golpe ao tentar regularizar
E olha o detalhe: parte dos carros vinha de outros estados, o que complicava ainda mais o rastreamento. "Eles tinham uma logística quase profissional", admitiu um agente, meio impressionado.
Os alvos
Não foram poucos os mandados cumpridos — prisões temporárias e busca e apreensão. A políga ainda não revelou quantos envolvidos foram detidos, mas adiantou que o esquema tinha "dedos de gente que entende do ramo". Hmm, suspeita-se de advogados e até ex-funcionários de detran...
Ah, e os compradores? Bom, alguns podem até ser vítimas, mas outros — esses sabiam muito bem no que estavam metidos. A justiça vai separar o joio do trigo.
Enquanto isso, os carros apreendidos — alguns valendo mais que um apartamento — estão num pátio sob vigilância. Ironia: tão cobiçados, agora acumulam poeira à espera do próximo capítulo.