Uma operação policial de grande porte resultou na prisão de integrantes de uma perigosa organização criminosa que aterrorizava moradores da Zona da Mata mineira. O grupo era especializado em sequestros seguidos de tortura e atuava há meses espalhando medo pela região.
Esquema de terror desmontado
De acordo com as investigações, a facção mantinha uma verdadeira estrutura de terror, utilizando métodos cruéis para coagir e extorquir vítimas. Os criminosos agiam com planejamento, monitorando movimentos de moradores antes de executar seus ataques.
"Era uma organização que agia com extrema violência, causando trauma nas vítimas e gerando pânico na população local", revelou fonte policial envolvida nas investigações.
Operação com reforço tático
A ação que desmantelou o grupo contou com reforço do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar, demonstrando a periculosidade dos investigados. Durante as buscas, foram apreendidos:
- Armas de fogo de diferentes calibres
- Munições
- Equipamentos utilizados nas torturas
- Celulares e documentos
- Veículos utilizados nos crimes
Vítimas sofriam sequestro e tortura
As investigações revelaram que as vítimas eram sequestradas e submetidas a sessões de tortura em locais isolados. Os criminosos utilizavam métodos cruéis para extrair informações ou simplesmente para causar sofrimento, como forma de demonstrar poder perante a comunidade.
O modus operandi incluía abordagens violentas, muitas vezes durante a noite, quando as vítimas se deslocavam por estradas rurais ou em áreas menos movimentadas.
Impacto na segurança pública
A prisão dos integrantes representa um alívio significativo para a segurança pública da Zona da Mata. Moradores relatavam crescente sensação de insegurança nos últimos meses, com muitos evitando circular em determinados horários por medo da facção.
"Esta operação interrompe uma série de crimes violentos que estavam sendo praticados de forma sistemática na região", afirmou delegado responsável pelo caso.
Investigacões continuam
As investigações seguem em andamento para identificar possíveis outros integrantes e conexões da organização criminosa. A Polícia Civil trabalha na análise do material apreendido e nas escutas autorizadas pela Justiça que fundamentaram as prisões.
Os presos já foram encaminhados ao sistema prisional e responderão pelos crimes de formação de organização criminosa, sequestro, tortura e porte ilegal de arma de fogo.
