
Imagine a cena: um velório tranquilo em Minas Gerais vira palco de um golpe audacioso. Homens encapuzados e armados até os dentes invadem o local e — pasme — resgatam um detento que estava sob custódia. Parece roteiro de filme, mas aconteceu de verdade na última semana.
O fugitivo, que respondia por uma lista de crimes que daria um romance policial, conseguiu escapar da mira das autoridades... por pouco tempo. A polícia, com aquela teimosia que só os bons investigadores têm, não deu sossego. Rastrearam, investigaram e, como num daqueles episódios de série policial que a gente maratona, fecharam o cerco em Piracicaba, no interior paulista.
Detalhes que parecem ficção
O tal presidiário — vamos chamá-lo de "João" pra facilitar — não era qualquer um. 60 anos de pena acumulada por roubo, sequestro e quem sabe mais o quê. Um verdadeiro "ficha suja" do crime. E olha que os comparsas dele não fizeram feio: planejaram o resgate num velório, onde a comoção geral serviria de distração perfeita.
Mas a polícia mineira, aquela mesma que a gente sempre critica, mostrou serviço. Colocou os pingos nos "is" e, em tempo recorde, já tinha pistas frescas. Dias depois, em Piracicaba, o tal João tava outra vez com os pulsos enfeitados por aquelas braceletes prateadas que ninguém quer usar.
O que aprendemos com isso?
- Nem no luto os criminosos respeitam: usaram um momento de dor familiar como oportunidade
- A polícia pode demorar, mas quando quer, mostra que ainda manda no pedaço
- 60 anos de cadeia não assustam quem já perdeu o medo da lei
E aí, o que você acha? Um caso desses merecia virar filme ou a realidade já tá surreal demais? De qualquer forma, a moral da história é clara: em terra de bandido ousado, polícia atento é pouco — tem que ser persistente.