Operação desmantela esquema de advogados do Comando Vermelho em Manaus: Quatro presos
Advogados do Comando Vermelho presos em operação

Uma operação policial de grande impacto revelou uma faceta preocupante do crime organizado em Manaus: quatro advogados foram presos sob suspeita de trabalhar diretamente para o Comando Vermelho, uma das facções criminosas mais perigosas do Brasil.

Escritório de fachada para o crime

De acordo com as investigações, os profissionais do Direito utilizavam um escritório de advocacia como fachada para atividades ilícitas em benefício da facção. As evidências apontam que eles atuavam como "ponte" entre os presidiários e o mundo exterior, facilitando a continuidade das atividades criminosas mesmo de dentro das penitenciárias.

Os alvos da operação

Os quatro advogados presos são identificados como:

  • Dr. Carlos Eduardo Mendes - 42 anos
  • Dra. Ana Paula Rodrigues - 38 anos
  • Dr. Roberto Silva Alencar - 45 anos
  • Dra. Juliana Costa Ferreira - 35 anos

Segundo as autoridades, eles possuiam acesso privilegiado ao sistema carcerário e utilizavam esse acesso para transmitir ordens, coordenar ações criminosas e garantir que a estrutura da facção se mantivesse operante.

Estratégias de atuação da facção

As investigações revelaram métodos sofisticados utilizados pela organização:

  1. Visitas técnicas com comunicação codificada
  2. Documentos jurídicos com mensagens ocultas
  3. Recrutamento de novos membros dentro do sistema prisional
  4. Gestão financeira do tráfico através de empresas de fachada

"Essa operação corta um braço fundamental do Comando Vermelho", declarou o delegado responsável pelas investigações. "Advogados corruptos representam um perigo imenso para a sociedade, pois distorcem o sistema de Justiça em benefício do crime".

Impacto na segurança pública

A prisão desses profissionais representa um duro golpe na estrutura da facção no Amazonas. Especialistas em segurança apontam que a atuação de advogados ligados ao crime organizado corrompe a própria base do sistema judicial, tornando o combate ao crime mais complexo e desafiador.

As investigações continuam e novas prisões não estão descartadas. As autoridades acreditam que essa operação pode revelar conexões mais amplas entre o crime organizado e profissionais do Direito em outros estados brasileiros.