Técnico de enfermagem é condenado por abusar de pacientes em Curitiba — Justiça age contra crime hediondo
Técnico de enfermagem condenado por abuso em Curitiba

Não é todo dia que a Justiça fecha o cerco contra quem deveria cuidar — mas preferiu destruir. Em Curitiba, um técnico de enfermagem acabou de levar uma sentença de dez anos atrás das grades por abusar sexualmente de pacientes que estavam sob seus cuidados. O caso, que parece saído de um pesadelo, aconteceu em um hospital da capital paranaense, onde as vítimas, já fragilizadas pela saúde debilitada, foram traídas por quem jurou protegê-las.

Detalhes? O sujeito agia quando as vítimas estavam mais vulneráveis — durante procedimentos ou no silêncio dos quartos. Uma delas, corajosa o bastante, quebrou o silêncio. E aí, como dizem, o castelo de cartas desmoronou.

"Ele sabia que elas não tinham como reagir"

Segundo o Ministério Público, o acusado selecionava pacientes com dificuldades de comunicação ou mobilidade. "É covardia pura", disparou um dos promotores, em tom cortante. "Aproveitar-se de quem está deitado numa cama de hospital... não tem nome feio o suficiente."

Ah, e tem mais: durante o julgamento, veio à tona que ele já tinha uma ficha suja — pequenos delitos, nada comparado ao abismo moral desse caso. A defesa tentou argumentar "arrependimento". O juiz, claro, não comprou: "Arrependimento de bandido só aparece depois da porta da cadeia bater".

Efeito dominó

O hospital — que preferiu não ser identificado — agora enfrenta uma enxurrada de processos. E não é pra menos: como ninguém percebeu? Quantas vítimas a mais existem por aí? Perguntas que ficarão ecoando, junto com o barulho das chaves da cela.

Enquanto isso, as vítimas tentam reconstruir a vida. Uma delas, em depoimento emocionado, disse que "voltar ao hospital é como entrar num filme de terror". Difícil culpar.