
O caso que deixou Nova Granada em estado de choque ainda ecoa pelas ruas da cidade. Dois suspeitos pela morte brutal de Giovana Caetano — um crime que parece saído de um roteiro de filme policial — continuam atrás das grades, sem perspectiva de soltura. A Justiça, firme como concreto, negou qualquer possibilidade de liberdade.
Os detalhes são de arrepiar. Giovana, uma jovem cheia de planos, teve sua vida interrompida de maneira violenta. Os acusados, cujos nomes a polícia prefere não divulgar para não atrapalhar as investigações, foram pegos com as mãos na massa — ou melhor, nas provas. Parece que subestimaram a capacidade da polícia de conectar os pontos.
O que se sabe até agora?
Segundo fontes próximas ao caso, os dois homens — um deles com histórico criminal mais longo que fila de banco — tentaram criar uma coartada que não colou. A perícia, aquela ciência que não perdoa, achou inconsistências onde eles juraram que estava tudo certo. Coisa de amador, diria qualquer fã de série investigativa.
O delegado responsável, em entrevista rápida entre um cafezinho e outro, foi direto: "Temos elementos sólidos que os ligam ao crime. A prisão foi mantida porque o risco para a sociedade é claro como água". Palavras duras, mas necessárias.
E a família?
Enquanto isso, os parentes de Giovana tentam reconstruir a vida — tarefa impossível, sabemos. A mãe, que prefere não dar entrevistas (e quem pode culpá-la?), está sendo acompanhada por assistentes sociais. O pai, visivelmente abalado, disse apenas: "Era minha princesa". Frase curta que diz mais que discurso de político em campanha.
A cidade, aquela vizinha fofoqueira que todo mundo conhece, não para de comentar. Nas padarias, nos pontos de ônibus, o assunto é um só. Alguns moradores — aqueles que sempre têm uma teoria — até sugerem que o caso pode ter ligações com outros crimes na região. A polícia, é claro, nem confirma nem nega. Jogo de cintura profissional.
Uma coisa é certa: enquanto a Justiça não der seu veredito final, Nova Granada vai continuar respirando esse clima pesado. E os suspeitos? Bem, eles vão ter bastante tempo para pensar no que fizeram — entre quatro paredes que não são as deles.