
As câmeras de segurança não mentem — e agora contam uma história que está deixando todo mundo de cabelo em pé aqui em Santos. O vídeo que você precisa ver mostra o principal suspeito de matar o ex-delegado Sílvio Borges, de 63 anos, circulando pela escola da própria enteada poucas horas antes do crime acontecer. E olha que o detalhe é sinistro.
O tal vídeo, que a polícia conseguiu com a escola, foi captado por volta das 10h da manhã da última sexta-feira. O homem — cujo nome ainda tá sendo mantido em sigilo — aparece andando pelos corredores como se estivesse procurando alguém específico. Coincidência? A polícia acha que não, nem um pouco.
O que as imagens realmente mostram?
Dá pra ver claramente o sujeito entrando na instituição de ensino, passando pelas salas com aquela cara de quem tá caçando algo — ou alguém. Ele não era aluno, nem funcionário, nem pai de nenhum estudante. Então o que diabos ele tava fazendo lá?
Pior: a menina que ele supostamente procurava é justamente sua enteada, filha da ex-companheira do ex-delegado assassinado. O que me faz pensar: será que ele tava tentando usar a garota como isca? Ou será que tinha algum outro plano em jogo? A mente humana às vezes é um território bem mais assustador que qualquer filme de terror.
A defesa vem com tudo
Enquanto isso, os advogados do suspeito tão fazendo o que todo bom defensor faz — tentando desmontar a acusação. Eles garantem, de pés juntos, que o cara é inocente e que vai provar isso nos tribunais. "Tem coisas que não batem nessa história toda", diz um dos defensores, sem querer entrar em detalhes específicos.
Mas a pergunta que fica é: se ele era inocente, por que estava justamente na escola da enteada no mesmo dia em que o ex-delegado — que tinha histórico de conflitos com ele — foi assassinado? O timing é, no mínimo, bastante conveniente. Ou inconveniente, dependendo de que lado você está.
O crime que chocou Santos
Sílvio Borges não era um qualquer — tinha passagem pela delegacia e conhecia como a polícia trabalha. Foi encontrado morto no próprio carro, num daqueles crimes que parecem saído de série policial. E o pior: tudo indica que ele já estava sendo ameaçado há algum tempo.
Os investigadores tão trabalhando com a teoria de que o assassinato foi premeditado. E esse vídeo da escola só reforça essa tese. Afinal, não é todo dia que um suspeito de homicídio aparece procurando uma criança horas antes de cometer o crime.
Agora a polícia corre contra o tempo pra juntar todas as peças desse quebra-cabeça macabro. E a população de Santos fica se perguntando: até onde vai a ousadia dos criminosos quando acham que podem agir impunemente?
Uma coisa é certa: as câmeras viraram testemunhas silenciosas — mas bastante eloquentes — nesse caso que promete dar ainda muito o que falar.