
A coisa mais estranha aconteceu no sistema judicial do Acre esta semana. Uma mulher que estava atrás das grades por suspeita de estar metida naquela história trágica do assassinato do professor Aluísio Vidal — lembra desse caso? — conseguiu respirar ar livre de novo.
Pois é. Ela pagou a fiança que o Tribunal de Justiça do Acre estabeleceu e, num piscar de olhos, saiu da cadeia. A decisão saiu na segunda-feira, mas só agora a poeira começou a baixar.
O que me deixa pensando: como será que a família do professor está lidando com essa reviravolta? Imagina você perder alguém assim e depois ver um suspeito solto por aí...
Os detalhes que pouca gente sabe
O tal do habeas corpus — esses termos jurídicos sempre soam tão complicados, não? — foi concedido pela Quinta Câmara Criminal do TJ/AC. Os desembargadores analisaram o pedido da defesa e, sabe como é, acharam que cabia mesmo a fiança.
Agora, o valor exato? Bem, as fontes não revelaram quanto ela precisou desembolsar. Mas deve ter sido uma grana considerável, imagino eu.
O crime que abalou a comunidade acadêmica
O professor Aluísio Vidal não era qualquer um. Um intelectual respeitado, daqueles que marcam a vida dos alunos. Foi morto a tiros em plena luz do dia, no começo de setembro — um daqueles crimes que deixam todo mundo se perguntando "onde esse mundo vai parar?".
A Polícia Civil, coitados, devem estar com a cabeça a mil. Investiguam se a liberada teria sido a autora material do crime ou se era partícipe. Difícil saber a verdade nesses casos, sempre tem mais camadas do que cebola.
E enquanto isso, a vida segue. A mulher está em liberdade, com todas as condições que a justiça impõe nesses casos — deve ter que se apresentar periodicamente, não pode sair da cidade, essas coisas todas.
O caso continua aberto, é claro. A investigação não para, ou pelo menos é o que esperamos. Resta torcer para que a verdade apareça, seja lá o que for que isso signifique.