Era mais um dia aparentemente normal no Hospital Samaritano de Campinas, mas nos bastidores acontecia algo que deixaria qualquer um de cabelo em pé. Uma funcionária de 33 anos, que prestava serviços em uma clínica terceirizada, foi pega com as mãos na massa — ou melhor, nos remédios.
Segundo a polícia, a mulher tinha um esquema bem armado para desviar medicamentos de alto custo. Imagina só: ela acessava áreas restritas do hospital e saía com os bolsos cheios. Uma ousadia que, francamente, beira o inacreditável.
Operação de flagrante
A coisa toda desandou quando a segurança do hospital notou algumas "irregularidades" no estoque. Não eram quantidades enormes, mas suficientes para levantar suspeitas. Aí veio a armadilha: montaram uma vigilância discreta e... plim! Lá estava ela, em plena ação.
Quando a abordaram, encontraram com ela vários medicamentos que, convenhamos, não eram para uso pessoal. Acredito que ninguém precisa de tantos remédios controlados assim, a menos que tenha uma farmácia particular em casa.
As consequências
Agora a moça responde por apropriação indébita — um crime que pode dar uma bela dor de cabeça. Ela já foi encaminhada para o CDP feminino, onde vai ter bastante tempo para pensar na aventura.
O que me deixa pensativo é como esses esquemas conseguem passar despercebidos por tanto tempo. Será que é falta de controle? Falta de gente? Ou simplesmente a criatividade humana para o crime que não tem limites?
O Hospital Samaritano, por sua vez, emitiu uma nota dizendo que colabora com as investigações e que reforçou seus protocolos de segurança. Algo que, convenhamos, já devia ter sido feito antes.
Enquanto isso, em Campinas, o caso serve de alerta para outras instituições de saúde. Porque, sejamos sinceros, onde há medicamentos caros, há tentação. E onde há tentação, sempre aparece alguém disposto a cair nela.
