Presa em SC: Suspeito de Executar Casal de Pastores no Tocantins é Capturado em Flagrante
Presa em SC suspeita de assassinar pastores no Tocantins

Numa reviravolta que parece saída de um roteiro de cinema – mas com a crueza da vida real –, a polícia de Santa Catarina prendeu um homem apontado como autor de um crime que chocou o norte do país. Aconteceu em São Miguel do Oeste, no Oeste catarinense, longe, muito longe do palco original do drama.

O alvo da operação, cujo nome ainda não foi divulgado pelas autoridades, é suspeito de ter cometido um duplo homicídio que abalou a cidade de Araguaína, no Tocantins. As vítimas? Um casal de pastores, executado a tiros no último dia 18 de setembro. A motivação, aquela pergunta que fica ecoando, ainda é um ponto de interrogação no meio de tanta tragédia.

A captura foi feita em flagrante, mas não pelo crime de sangue. O mandado de prisão preventiva, é claro, já tinha sido expedido pela Justiça tocantinense. No entanto, os policiais de Santa Catarina conseguiram abordá-lo primeiro, por conta de um delito de natureza patrimonial. Uma coincidência que, no fim das contas, impediu que ele sumisse do mapa.

Da Fronteira para a Cadeia

Imagens obtidas pela NSC TV mostram o momento exato da prisão. O suspeito, visivelmente agitado – quem não ficaria? –, é revistado pelos agentes dentro de uma viatura. A tensão no ar é quase palpável. Ele não resistiu à abordagem, mas a expressão facial denunciava uma mistura de surpresa e resignação.

Segundo as investigações iniciais, o homem já tinha passagens pela polícia. Uma história que, pedaço por pedaço, vai se encaixando no quebra-cabeça sombrio do crime. A Delegacia de Capitulação de Santa Catarina agora cuida dos trâmites para o seu futuro translado, a famosa audiência de custódia, que deve definir quando ele seguirá viagem para o Tocantins para enfrentar a acusação.

Um Crime que Deixou Marca

Voltando à noite do dia 18 em Araguaína... a violência chegou de forma brutal e inexplicável. O casal de pastores foi surpreendido e morto a tiros. A comunidade local, é claro, ficou em estado de choque. Como algo assim pode acontecer? A polícia do Tocantins trabalha com várias hipóteses, mas ainda busca o fio condutor que leve à motivação precisa.

A prisão em São Miguel do Oeste, a mais de 2 mil quilômetros de distância, traz um alívio, um suspiro de justiça. Mostra que, às vezes, a lei alcança mesmo os cantos mais distantes. Mas também deixa aquele gosto amargo de que a violência não respeita fronteiras, geográficas ou morais.

O caso segue sob o manto do sigilo, como é comum em investigações dessa gravidade. Novos capítulos dessa história triste certamente virão à tona nos próximos dias.