
A trama criminal que chocou Mato Grosso do Sul ganhou novos e perturbadores capítulos esta semana. O músico Mateus da Silva Félix, já apontado como suspeito do brutal assassinato da jornalista Vanessa Ricarte, agora se vê enredado numa teia acusatória ainda mais complexa.
O Ministério Público estadual decidiu jogar pesado — e eu digo, com razão. Além do homicídio que tirou a vida da profissional em fevereiro, o rapaz foi formalmente indiciado por outros quatro crimes. A coisa ficou feia, e olhe que já estava ruim.
Os novos crimes na lista
A promotoria não economizou nas acusações. Na lista suja que agora pesa sobre Félix, aparecem:
- Falsificação de documento público (uma falsidade ideológica, para ser mais claro)
- Uso de documento falso (óbvio, né? Se falsificou, usou)
- Estelionato (aquela velha e conhecida artimanha para enganar os outros)
- Violação de direito autoral (essa é mais incomum nesse contexto)
Parece que o sujeito não fazia nada pela via legal. Uma coisa puxa outra, e o buraco só vai ficando mais fundo.
O que diz a lei
O promotor Lucas Lopes Stefano, que está com a batuta desse processo, deixou claro que as investigações seguiram à risca. "As provas colhidas demonstram a materialidade dos crimes e existem indícios suficientes da autoria", afirmou ele, com aquela formalidade típica do Direito que a gente conhece.
E tem mais: o MPMS já havia feito um pedido para que Félix respondesse em liberdade — sim, você leu certo — enquanto o processo pelo assassinato de Vanessa segue seu curso. A justificativa? Argumentaram que não há nos autos qualquer indício de que ele represente risco para a ordem pública.
Essa parte, confesso, me faz coçar a cabeça. Um cara acusado de um crime tão grave, e solto? A Justiça que se vire para decidir.
O trágico desfecho que começou tudo
Para quem não lembra dos detalhes — e é difícil esquecer — Vanessa Ricarte foi encontrada sem vida dentro do próprio carro, num bairro de Campo Grande. O veículo estava estacionado numa rua do Jardim Autonomista, e a cena deve ter sido dantesca.
A perícia não deixou dúvidas: morte violenta, com sinais de estrangulamento. Uma profissional da comunicação, mulher, vida interrompida de forma abrupta e cruel. O caso gerou comoção nacional, como era de se esperar.
Félix, que mantinha um relacionamento com a jornalista, segundo as investigações, acabou preso em flagrante no dia seguinte ao crime. A polícia encontrou com ele objetos que pertenciam a Vanessa — detalhe macabro que não passa despercebido.
Agora, com essas novas acusações, o que parecia ser um caso de violência doméstica que terminou em tragédia ganha contornos de uma teia criminal bem mais elaborada. Será que havia um padrão de comportamento ilegal por trás disso tudo?
O que me impressiona — e deve impressionar você também — é como um caso pode se desdobrar de formas inesperadas. Começa com uma morte trágica e vai revelando camadas e mais camadas de problemas.
Enquanto isso, a família de Vanessa aguarda por respostas e justiça. E a sociedade fica na torcida para que a verdade venha à tona, por mais dolorosa que seja.