
O caso que deixou a 113 Sul em alerta ganhou mais um capítulo — e que capítulo. O Ministério Público do Distrito Federal decidiu entrar com um recurso contra a soltura de Francisco Mairlon, aquele mesmo acusado de homicídio. A defesa dele conseguiu a liberdade, mas o MP não engoliu a decisão. Nem um pouco.
E sabe o que é mais curioso? O MP veio a público afirmar, com todas as letras, que os depoimentos que levaram à condenação inicial do rapaz eram, sim, legítimos. Nada daquela história de testemunhas sendo coagidas ou mentindo. Parece que a briga judicial vai longe.
O que realmente aconteceu naquela noite?
A história remonta àquele crime violento que chocou a região — um homicídio que, segundo as investigações, teria sido cometido por Mairlon. Os depoimentos colhidos na época foram considerados fundamentais para a condenação. Agora, com a soltura, o MP resolveu reafirmar sua posição: aquelas testemunhas não inventaram nada.
"Os depoimentos que embasaram a condenação foram obtidos de forma regular e legítima", disparou o MP, em nota. Eles ainda destacaram que a decisão pela soltura — concedida pela 1ª Vara Criminal do DF — não considerou adequadamente a gravidade do crime e o risco que o acusado poderia representar.
E agora, o que pode acontecer?
O recurso do MP já está nas mãos da Justiça. Enquanto isso, Francisco Mairlon responde em liberdade — algo que, convenhamos, não é exatamente comum em casos de homicídio. A defesa dele, claro, comemora a decisão inicial, mas o MP não desiste tão fácil.
O que me preocupa — e deve preocupar muita gente — é o desfecho disso tudo. Será que a soltura vai se manter? Ou o recurso do MP vai reverter a situação? A verdade é que o caso está longe de terminar, e a população da 113 Sul — e de Brasília como um todo — fica naquela expectativa.
Enquanto a papelada judicial corre solta, o que resta é acompanhar os desdobramentos. E torcer — ou não — para que a Justiça acerte no veredito final.