Julgamento Chocante: Acusado de Matar Idoso com Voadora em Praia Grande tem Data Marcada em SP
Julgamento por homicídio com voadora em SP tem data

O silêncio solene de um tribunal de São Paulo está prestes a ser quebrado por um dos casos mais brutais e, francamente, absurdos que o litoral paulista já viu. Lembram-se daquela história horrível de um idoso morto com uma voadora no meio da rua? Pois é, ela volta agora para seu capítulo final.

Rémon Silva de Paula, o nome do acusado, finalmente terá sua sentença decidida. A data está marcada: 23 de outubro. O lugar? O Fórum Criminal da Barra Funda, na capital. Tudo por causa de uma discussão de trânsito – sim, uma mera discussão – que escalou para uma tragédia irreversível naquele fatídico 28 de outubro de 2022.

Uma Cena de Violência Inexplicável

Aqui vai o que aconteceu, e preparem o estômago. José Amaro Alves, um aposentado de 71 anos que merecia estar curtindo a vida, estava com a esposa no carro. Um simples toque entre veículos, coisa que acontece todo dia, em todo lugar. Mas o que deveria ser um pequeno aborrecimento se transformou em pesadelo.

Rémon, o motorista do outro carro, não quis saber de insurance ou troca de documentos. A fúria falou mais alto. Ele desceu do carho e partiu para a agressão. E não foi qualquer agressão. O que ele fez foi algo que parece saído de um filme de ação muito ruim. Ele aplicou uma voadora – um chute voador – no peito do senhor José Amaro.

O golpe foi tão violento, tão desproporcional, que o idoso caiu no asfalto e bateu a cabeça com uma força terrível. Ele não resistiu. Foi levado ao hospital, mas não houve jeito. A violência gratuita roubou uma vida.

O Longo Caminho até a Justiça

O acusado, é claro, tentou fugir. Mas a polícia conseguiu prendê-lo pouco depois, graças a testemunhas e imagens que não deixaram margem para dúvidas. Ele respondia em liberdade, mas a justiça, ainda que devagar, parece estar chegando.

O promotor que cuipa do caso, Dr. Fábio Bechara, não teve dúvidas: ele pediu que o julgamento fosse por tribunal do júri. Ou seja, serão cidadãos comuns, como eu e você, que vão ouvir a história toda e decidir o veredito. Ele vai responder por homicídio doloso – quando se tem a intenção de matar ou assumir o risco de fazer isso.

A defesa do Rémon? Eles tentaram alegar legítima defesa, imagina? Disse que o idoso teria partido para cima dele primeiro. Só que as testemunhas e as provas contam uma história bem diferente. Uma história de agressão covarde contra alguém que não tinha chance.

A família do senhor José Amaro, é claro, está destruída. Eles seguem na esperança de que o julgamento traga algum fechamento, alguma sensação de que a justiça foi feita. É o mínimo.

É um daqueles casos que te fazem perder a fé na humanidade, mas que também mostram a importância de um sistema judicial que funcione. Em outubro, saberemos que fim leva essa história triste e completamente evitável.