Emboscada Brutal no ES: Irmãos Presos por Assassinato a Foice e Facão
Irmãos presos por assassinato com foice e facão no ES

A noite de segunda-feira não trouxe apenas o frescor habitual para São Domingos do Norte. Trouxe também um daqueles episódios que fazem uma comunidade inteira tremer nas bases. Dois irmãos, imagine só, tramaram uma emboscada digna de filme de terror.

Era por volta das 19h30 quando decidiram agir. A vítima? Um rapaz de apenas 22 anos, cheio de vida pela frente. O cenário: uma estrada rural da localidade de Córrego do Café, onde a escuridão parece mais densa e o silêncio mais profundo.

O que levou a tanto ódio?

Pois é, essa é a pergunta que não quer calar. Segundo as investigações — e aqui a coisa fica ainda mais sinistra — os irmãos já nutriam uma rixa antiga com o jovem. Não foi um crime passiona, não foi briga de trânsito. Foi algo calculado, planejado com frieza que chega a dar arrepios.

Armados até os dentes — e quando digo até os dentes, é literalmente — eles usaram uma FOICE e um FACÃO. Instrumentos de trabalho transformados em armas letais. A selvageria do ataque impressionou até os policiais mais experientes.

A prisão não demorou

Graças a Deus — e ao trabalho competente da polícia — os suspeitos não tiveram tempo nem de comemorar o crime hediondo. Foram localizados e presos em flagrante ainda na noite do assassinato. Estavam escondidos como ratos, é claro.

Os nomes? Wellington Ferreira Barbosa, 31 anos, e Welisson Ferreira Barbosa, 29. Irmãos de sangue que agora compartilham não apenas o parentesco, mas também a cela.

O que me deixa pensativo é como uma rixa familiar pode degenerar nesse nível de violência. Parece que perderam completamente a noção do que é humano. Usar uma foice... cara, é voltar à idade média.

Repercussão na comunidade

Em cidades do interior como São Domingos do Norte, todo mundo conhece todo mundo. Um crime desses não abala apenas a família direta — abala a estrutura social inteira. Vizinhos estão assustados, parentes em choque, e aquela paz característica do interior fica manchada de sangue.

Os corpos foram encaminhados para o IML de Nova Venécia, onde peritos trabalham para reconstituir cada detalhe dessa tragédia anunciada. Enquanto isso, os assassinos aguardam na cadeia o andamento do processo.

Resta a pergunta que não quer calar: até onde pode ir o ódio entre pessoas que deveriam se considerar, no mínimo, concidadãos? Uma lição triste sobre como a violência resolve absolutamente nada.