Funcionária de Clínica de Oncologia é Suspeita de Desviar Remédios para Revenda Ilegal na Região de Campinas
Funcionária desvia remédios de clínica de câncer

Uma investigação que começou de forma discreta está revelando um cenário preocupante no sistema de saúde da região de Campinas. A Polícia Civil mergulhou fundo nas atividades de uma funcionária de uma clínica especializada em oncologia — sim, o lugar onde pessoas lutam contra o câncer — que estaria envolvida num esquema tão cruel quanto lucrativo.

Imagina só: medicamentos que deveriam salvar vidas sendo desviados para o mercado negro. A funcionária, cujo nome ainda não foi divulgado pela justiça, teria acesso privilegiado aos estoques da clínica. E não estamos falando de qualquer remédio — são medicamentos de alto custo, essenciais para tratamentos oncológicos.

Como o esquema funcionava?

Os investigadores acreditam que a mulher agia com uma audácia impressionante. Ela simplesmente retirava os medicamentos do estoque legal da clínica e os direcionava para... bem, para onde desse mais dinheiro. O que era direito dos pacientes virou mercadoria no mercado paralelo.

Os valores? Absurdos. Estamos falando de remédios que custam centenas, às vezes milhares de reais por caixa. A funcionária supostamente identificava oportunidades nos controles internos — brechas no sistema — e agia quando ninguém estava olhando.

As pistas que levaram à investigação

Tudo começou com algumas inconsistências nos registros. Alguém na clínica notou que a quantidade de medicamentos que saía do estoque não batia com o número de pacientes atendidos. Pequenas diferenças que, somadas, viraram um rombo considerável.

A Polícia Civil, é claro, não revela todos os detalhes da investigação em andamento. Mas fontes próximas ao caso contam que as provas estão se acumulando. E o pior: há indícios de que isso vem acontecendo há tempos.

Pensa na situação: você está num tratamento delicado, dependendo de medicamentos específicos, e descobre que alguém está lucrando com o seu sofrimento. É de cortar o coração.

O que diz a lei

Se confirmadas as suspeitas, a funcionária pode responder por vários crimes — e olha, nenhum deles é leve. Estamos falando de apropriação indébita, formação de quadrilha (se houver mais pessoas envolvidas, é claro) e violação da confiança depositada nela como cuidadora de saúde.

O delegado responsável pelo caso mantém um tom cauteloso, como sempre acontece nessas situações. "Estamos apurando todos os aspectos com a seriedade que o caso merece", disse ele, evitando dar detalhes que possam atrapalhar as investigações.

Enquanto isso, na clínica, o clima é de consternação. Colegas de trabalho se mostram surpresos — ou pelo menos é o que dizem. Em lugares assim, a confiança é tudo. Quando essa confiança é quebrada, fica difícil para todo mundo.

O caso segue sob sigilo, mas uma coisa é certa: a justiça não vai fechar os olos para quem brinca com a saúde — e com a vida — dos outros.