
Um caso que chocou o Ceará chegou ao seu desfecho judicial nesta semana. Uma enfermeira foi condenada pela morte do próprio amante, utilizando uma injeção com droga capaz de paralisar o coração.
Segundo as investigações, o crime foi meticulosamente planejado. A profissional da saúde aproveitou seus conhecimentos médicos para aplicar uma substância letal na vítima, causando uma parada cardíaca irreversível.
Detalhes do crime
O caso, que inicialmente parecia uma morte natural, foi desvendado após perícias minuciosas:
- A vítima apresentava marcas de injeção não justificadas
- Exames toxicológicos identificaram a droga paralisante
- Mensagens trocadas entre acusada e vítima revelavam conflitos
Motivação do assassinato
As provas apresentadas no julgamento indicavam que o crime teria sido motivado por:
- Ciúmes do relacionamento
- Dívidas financeiras entre os envolvidos
- Tentativa de ocultar um possível caso extraconjugal
A defesa tentou alegar insanidade mental, mas o júri rejeitou o argumento após laudos periciais comprovarem que a acusada estava plenamente consciente de seus atos.
Pena aplicada
A justiça cearense sentenciou a enfermeira a 25 anos de prisão em regime fechado. O caso serviu como alerta para os mecanismos de controle de substâncias médicas em hospitais da região.