Delegado Suspeito de Desviar R$ 22 Mi em Licitações da Educação é Transferido para o CPP após Audiência
Delegado preso por fraudes de R$ 22 mi na educação vai para CPP

Eis que a justiça goiana resolveu dar um chega pra lá em mais um caso que, francamente, cheira mal desde o início. Um delegado de polícia – sim, você leu direito – foi transferido para o Centro de Prisão Provisória (CPP) após uma audiência de custódia que não deixou dúvidas: a coisa é séria, e muito.

O motivo? Suspeitas gravíssimas de articular um esquema de desvio de recursos que beirou a impressionante marca de R$ 22 milhões. E o pior: o alvo era a educação, setor que mais precisa de honestidade e investimento real.

O esquema mirabolante (e absurdo)

Segundo as investigações, a falcatrua teria sido armada dentro da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc). O delegado, que trabalhava no Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Goiás, estaria por trás de fraudes em processos licitatórios. Como? Ah, o velho e conhecido jeitinho de superfaturar serviços e desviar verba pública.

Detalhe que salta aos olhos: o valor dos contratos fraudados soma nada menos que R$ 22 milhões. Uma fortuna que, convenhamos, faria uma diferença brutal nas salas de aula goianas.

Audiência de custódia e a decisão judicial

Na audiência de custódia, o juiz Marcelo Alves Moraes, da 1ª Vara do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), não teve dúvidas. Além de manter a prisão do delegado, determinou a mudança de unidade prisional. Ele saiu da Penitenciária Estadual de Aparecida de Goiânia e seguiu direto para o CPP.

Não é todo dia que um delegado vai parar atrás das grades, ainda mais por crimes dessa magnitude. A decisão sinaliza que o Poder Judiciário não vai fechar os olos para irregularidades, mesmo quando envolvem agentes da lei.

E agora, o que esperar?

O caso segue sob investigação, é claro. E algo me diz que essa história ainda vai dar muito pano pra manga. A população fica ali, naquela mistura de indignação e esperança – torcendo para que a justiça, de fato, seja feita.

Enquanto isso, o delegado responde ao processo sob custódia. E a gente fica aqui pensando: até quando veremos casos assim? Quando é que a virada de chave realmente acontece?