Condenado por homicídio corta tornozeleira e foge no Rio Grande do Norte — onde está agora?
Condenado por homicídio corta tornozeleira e foge no RN

Era pra ser um monitoramento discreto, mas virou um verdadeiro quebra-cabeça para as autoridades. Na madrugada de quinta-feira (7), um homem condenado por homicídio — cujo nome não foi divulgado por questões legais — decidiu que não ia mais cumprir suas obrigações com a Justiça. Com um golpe certeiro, livrou-se da tornozeleira eletrônica e sumiu no mapa.

Segundo fontes da Secretaria de Segurança Pública, o alarme do dispositivo disparou por volta das 3h47, mas quando os agentes chegaram ao endereço cadastrado... Nada. Só o rastreador abandonado numa poça de água suja, como se fosse a última piada de mau gosto.

Operação Cães de Guerra

O que se seguiu foi uma operação digna de filme policial. A Polícia Civil acionou imediatamente:

  • Equipes táticas com armamento pesado
  • Cães farejadores treinados para situações de alto risco
  • Monitoramento de câmeras em um raio de 15km

E aqui vai um detalhe curioso: o fugitivo tinha histórico de violência extrema. Em 2022, foi condenado a 22 anos por esfaquear um comerciante durante uma discussão banal. "Ele não hesita em usar a força", alertou um delegado que pediu anonimato.

Falha no Sistema?

Especialistas em segurança pública já apontam o dedo:

  1. Como um condenado por crime violento conseguiu romper o dispositivo tão facilmente?
  2. Por que o tempo de resposta foi de quase 40 minutos?
  3. Existem outros casos semelhantes não divulgados?

Enquanto isso, moradores da região Norte do estado vivem com o pé atrás. "A gente tranca portas e janelas antes do sol se pôr", confessou Dona Maria, dona de um pequeno mercadinho na zona rural. O medo, visível em seu rosto marcado pelo tempo, ecoa nas ruas vazias depois das 18h.

A última pista? Uma camisa listrada encontrada num matagal próximo à BR-304. Será que ele está tentando seguir para a Paraíba ou pretende se esconder no interior? As apostas estão abertas, mas uma coisa é certa — essa história está longe do fim.