
O caso que chocou a televisão brasileira ganhou mais um capítulo — e dessa vez, com uma decisão que praticamente garante um final dramático nos tribunais. O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) manteve a sentença que determina o julgamento por Tribunal do Júri do homem acusado de matar o apresentador Jeff Machado. Sim, você leu certo: vai a júri.
A defesa do acusado, é claro, tentou reverter a situação. Mas a 7ª Câmara Criminal do TJRJ não só rejeitou o recurso como deixou claro que as provas são robustas o suficiente para seguir adiante. Não foi por falta de tentativa, mas a justiça parece não ter dúvidas.
O que levou a essa decisão?
O relator, desembargador Claudio de Mello Tavares, foi direto: considerou que o material colocado nos autos — incluindo laudos, depoimentos e perícias — sustenta perfeitamente a acusação de homicídio doloso. Isso, pra quem não é do Direito, significa que houve intenção de matar. E intenção, perante a lei, é coisa séria.
O crime aconteceu em outubro de 2021, num apartamento em Ipanema. Jeff Machado, então com 44 anos, foi esfaqueado — e o suspeito, que era seu amigo, alega desde o início que tudo não passou de um acidente durante uma briga. A versão, no entanto, não colou nem no delegado, nem no Ministério Público, e muito menos no juiz de primeira instância.
E agora, o que esperar?
Com a decisão do TJRJ, a sentença anterior está mantida. Ou seja: o processo segue agora para a 2ª Vara Criminal da Capital, que marcará data e organizará a sessão de júri. Serão sete pessoas, escolhidas aleatoriamente, que decidirão — sob juramento — se o acusado é culpado ou inocente.
Não vai ser rápido. Nem simples. E com certeza vai reacender a comoção em torno de Jeff, um nome conhecido não só na TV, mas também no rádio e na publicidade. Sua morte precoce deixou fãs, amigos e familiares numa espera angustiante por respostas — que, agora, parecem mais perto do que nunca.
Resta saber como a defesa vai se reposicionar. E, claro, como a sociedade — representada por aqueles sete jurados — encarará as evidências. Uma coisa é certa: o olho público não vai piscar.