Era para ser mais um fim de tarde tranquilo em Santos, aquela cidade litorânea que normalmente respira paz. Mas o que aconteceu na Rua Euclides da Cunha não teve nada de pacífico. Um turista, cuja identidade ainda não foi totalmente revelada, teve sua vida interrompida de forma brutal e — pasmem — por engano.
O cenário é digno de filme policial, mas a tragédia é dolorosamente real. Dois homens numa moto, um pilotando e outro atirando. A vítima, um homem de 32 anos, caminhava calmamente com a namorada quando foi surpreendido por vários disparos. A moça, em estado de choque, viu tudo acontecer diante dos seus olhos.
O Valor de uma Vida: R$ 30 Mil
Aqui vem a parte que deixa qualquer um perplexo. Segundo as investigações, o autor dos tiros teria aceitado o trabalho por meros trinta mil reais. Trinta mil! Parece até piada de mau gosto, mas é a fria realidade — alguém considerou que uma vida humana valia menos que um carro popular.
E o pior de tudo? Mataram a pessoa errada. O alvo verdadeiro era outro, mas o turista inocente pagou com a vida pela confusão. Que ironia macabra, não?
A Prisão que Trouxe um Alívio Amargo
A Polícia Civil não mediu esforços. Através de imagens de câmeras de segurança e investigações minuciosas, identificaram e prenderam o suposto atirador, um homem de 23 anos. A prisão aconteceu em São Vicente, cidade vizinha, e o jovem agora responde por homicídio qualificado.
Mas cá entre nós, isso é pouco consolo para a família da vítima, né? O turista veio para se divertir, para curtir o litoral paulista, e acabou encontrando a morte onde esperava encontrar alegria.
O caso expõe várias feridas sociais que preferimos ignorar. A banalização da violência, a facilidade com que se contrata um assassinato, o desprezo pela vida humana... São questões que vão muito além deste crime específico.
Enquanto isso, em Santos, as ondas continuam batendo na praia, indifferentes à tragédia que manchou seu calçadão. A cidade tenta retomar sua normalidade, mas a lembrança deste episódio cruel certamente permanecerá por muito tempo na memória de quem testemunhou — e na consciência de todos nós.
