Advogado e três cúmplices são denunciados por assassinato brutal em Fortaleza: entenda o caso
Advogado e 3 denunciados por assassinato em Fortaleza

Fortaleza acordou sob o impacto de mais um crime que mistura violência e supostas relações profissionais. O Ministério Público do Ceará (MPCE) jogou luz sobre um caso que, diga-se de passagem, já corria nos bastidores da capital há meses.

Quatro homens – um deles advogado, imagine só – agora respondem formalmente pela morte de outro profissional do Direito. O crime, que aconteceu no ano passado, teria sido meticulosamente planejado. Detalhe macabro: a vítima foi executada a tiros em plena luz do dia.

Os acusados

A lista dos denunciados pelo MPCE inclui:

  • O advogado X (nome preservado por questões legais)
  • Dois homens com histórico criminal
  • Um quarto indivíduo que teria sido o "braço executor"

Segundo as investigações – e aqui a coisa fica interessante –, o crime teria motivação profissional. Sim, aquela velha história de disputa por clientes e honorários que acabou em tragédia.

O modus operandi

Os investigadores reconstruíram uma verdadeira trama policial:

  1. Vítima foi atraída para um local isolado
  2. Recebeu vários disparos à queima-roupa
  3. Corpo foi encontrado horas depois por moradores

O que mais choca nesse caso? A frieza. Tudo indica que os acusados monitoraram a rotina da vítima por semanas antes de agir. Coisa de filme, só que na vida real – e com final trágico.

Ah, e tem mais: um dos envolvidos já estava respondendo por outro homicídio. Parece que a impunidade dá mesmo uma coragem perigosa, não?

Repercussão na OAB

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Ceará, soltou nota expressando "repúdio" ao crime. Entre os colegas de profissão, o clima é de perplexidade. "A gente espera conflitos, mas nunca algo assim", comentou um advogado que preferiu não se identificar.

O caso agora segue para a Justiça, onde os acusados responderão por homicídio qualificado (aquele com agravantes, pra quem não é do Direito). Se condenados, a pena pode chegar a 30 anos.

Enquanto isso, Fortaleza se pergunta: até onde vai a ganância no exercício da advocacia? Pergunta retórica, claro, mas que esse caso trágico coloca em evidência.