Homem dirige ônibus descalço em Curitiba e causa rebuliço no trânsito
Motorista de ônibus dirige descalço em Curitiba

Imagina só: você está lá, tranquilo no seu assento de ônibus, quando de repente percebe que o motorista — pasme — está dirigindo descalço. Sim, isso mesmo! A cena surreal aconteceu na última sexta-feira (23) em Curitiba, e não, não é piada.

Um passageiro, que preferiu não se identificar, flagrou o condutor manobrando o veículo com os pés descalços e um único chinelo — sim, UM — largado ali perto dos pedais. "Não dava pra acreditar", contou ele, ainda meio atordoado. "O pé dele escorregava no pedal, foi um aperto no coração a cada curva."

Risco iminente e falta de profissionalismo

Especialistas em trânsito não hesitam em classificar a situação como gravíssima. Dirigir descalço, ainda mais um veículo de grande porte, reduz consideravelmente a aderência e o controle — um perigo real para passageiros, pedestres e outros motoristas.

E não para por aí: o tal chinelo solto dentro do cockpit do motorista é, na prática, uma armadilha. Qualquer imprevisto — uma freada brusca, uma mudança de faixa — e aquela sandália vira um projeto de acidente.

A empresa se pronuncia (ou tenta)

Procurada, a empresa responsável pelo ônibus — que também preferiu não ter o nome divulgado — afirmou que abriu uma sindicância para apurar o caso. Disse ainda que "reforçará as orientações sobre conduta segura" com todos os colaboradores. Sabe como é, o clássico "vamos dar mais um treinamento".

Mas a pergunta que fica é: será que um avisozinho basta? Porque dirigir descalço não é exatamente uma daquelas coisas que você "esquece" por distração. É uma escolha. Arriscadíssima, diga-se.

E a lei, o que diz?

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é claro: dirigir sem condições de segurança é infração grave. Multa de quase R$ 200 e cinco pontos na carteira. Fora a responsabilidade criminal, caso algo mais grave aconteça.

E olha, ninguém merece passar por um susto desses no trajeto casa-trabalho, né? A gente já enfrenta tanto no dia a dia — trânsito, chuva, atrasos — que o mínimo é poder confiar em quem está ao volante.

O caso segue sob investigação, mas uma coisa é certa: vai servir de alerta (ou pelo menos deveria) para outras empresas e motoristas. Segurança no trânsito é coisa séria — e de sapatos calçados, por favor.