Dupla é flagrada furtando mais de 600 itens de cosméticos em farmácia de Uberlândia
Dupla presa furtando 600 cosméticos em Uberlândia

A cena parecia saída de um daqueles filmes sobre golpes ousados, mas era realidade pura e dura numa farmácia de Uberlândia. Dois indivíduos, armados com muita ousadia e pouco juízo, tentaram sair carregados com mais de 600 produtos de beleza — coisa fina, viu? Perfumes importados, tratamentos capilares que custam os olhos da cara e desodorantes das marcas mais cobiçadas.

O plano, se é que podemos chamar assim, começou a desmoronar quando um segurança mais atento notou algo estranho. Os caras estavam agindo de forma suspeita, circulando pelos corredores como se estivessem perdidos, mas com aquela movimentação que só quem tá com a consciência pesada tem.

Flagrante pega ladrões com as mãos na massa

Quando a equipe de segurança resolveu abordá-los, deu pra ver a surpresa estampada no rosto dos dois. Eles tinham escondido nas roupas — e em mochilas preparadas especialmente para a 'ocasião' — nada menos que 622 itens! Calcula só o valor: aproximadamente R$ 6.000 em mercadorias.

O que me deixa pensativo é a cara de pau. Num mundo onde as câmeras de segurança estão por toda parte, ainda tem gente que acha que vai sair impune cometendo crimes tão descarados. Parece aquela velha história: o bom e velho 'quero levar vantagem em tudo' que nunca acaba bem.

Operação meticulosa (mas não suficiente)

Os investigadores que trabalham no caso contaram alguns detalhes que impressionam. Os suspeitos — um de 27 e outro de 32 anos — não eram amadores. Tinham uma estratégia bem definida: chegavam separados, fingiam não se conhecer e agiam em diferentes setores da loja.

  • Um ficava responsável pelos perfumes — os mais caros, claro
  • O outro focava nos cremes capilares e desodorantes
  • Usavam roupas largas para esconder os produtos
  • Tinham mochilas com compartimentos especiais

Mas sabe como é, né? Por mais que se preparem, sempre escorrega algum detalhe. E foi exatamente isso que aconteceu.

As consequências chegaram rápido

Presos em flagrante, os dois agora respondem pelo crime de furto qualificado. E olha, a situação é séria — estamos falando de um valor considerável de mercadorias, o que torna as penas bem mais pesadas.

O que me chamou atenção foi a reação de um dos funcionários da farmácia, que preferiu não se identificar: "A gente até desconfia quando vê cliente passando muito tempo no mesmo corredor, mas nunca imaginamos que fosse algo nessa escala. Eles eram tão... normais. Não tinham cara de bandido, se é que isso existe".

E é aí que mora o perigo — essa história de 'cara de bandido' é um conceito que precisa ser enterrado de vez. Criminosos não vêm com etiqueta, infelizmente.

Reflexão necessária

Enquanto escrevo isso, não consigo deixar de pensar no tanto que o comércio local sofre com esse tipo de situação. Os preços sobem pra todo mundo, a segurança fica mais apertada — e no fim, quem paga a conta somos nós, consumidores.

Mas também fico me perguntando: o que leva alguém a arriscar tanto por tão pouco? Será que vale a pena ter uma passagem pela polícia no seu histórico só por alguns produtos de beleza? A resposta parece óbvia, mas aparentemente não é pra todo mundo.

Os dois agora aguardam o andamento do processo — e eu, particularmente, torço para que essa experiência sirva pelo menos como um aprendizado. Porque no fim das contas, crime não compensa. Nunca compensou, nunca compensará.