
Era pra ser mais uma tarde comum na fiscalização de rotina, sabe? Mas o que os agentes encontraram no último domingo (20) em Presidente Prudente foi de deixar qualquer um de queixo caído. Um homem, cuja identidade não foi revelada — coisa típica desses casos —, tentava passar pela inspeção com um arsenal no mínimo... peculiar.
Imagina só: além dos cigarros tradicionais, que já são velhos conhecidos do contrabando, o cidadão decidiu inovar no portfólio ilegal. Chicletes (sim, chicletes!), azeite de oliva — daqueles bons, importados — e até massageadores pessoais. Quem seria o cliente-alvo desse combo tão eclético? Mistério.
Operação surpresa pega de surpresa
Por volta das 15h, a fiscalização — que não estava prevista, diga-se — decidiu dar uma olhada num veículo que parecia... carregado demais para ser só uma viagem de fim de semana. O motorista, visivelmente nervoso — e não é pra menos —, tentou argumentar que tudo era para "uso próprio".
Os fiscais, é claro, não compraram a história. Afinal, quantos massageadores uma pessoa precisa, exatamente?
- Cigarros: 35 mil unidades, avaliadas em R$ 24,5 mil
- Chicletes: 12,5 mil unidades — gosto duvidoso, convenhamos
- Azeite: 480 litros, coisa fina
- Massageadores: 450 unidades, pra ninguém ficar com dor nas costas
O valor total da apreensão? Quase R$ 100 mil. Dinheiro que, obviamente, não ia parar nos cofres públicos — muito pelo contrário.
E agora, José?
O homem foi levado para a delegacia, onde responde por contrabando — e, provavelmente, por tentativa de explicação criativa. Os produtos, é claro, foram confiscados e devem seguir os trâmites legais (leia-se: destruição ou leilão, dependendo do item).
O que chama atenção — além do absurdo da situação — é a criatividade dos contrabandistas. Se inovação fosse crime, esse aí pegava pena perpetua. Mas, no caso, já pegou a multa e o processo, que é o que importa.
E a moral da história? Nem sempre o crime compensa — especialmente quando seu plano envolve chicletes e massageadores. Fica a dica.