
O jogo mudou completamente nesta quinta-feira. Do front do Oriente Médio chega uma notícia que ninguém esperava - o Hamas, afinal, dá sinais concretos de que está disposto a libertar os reféns que mantém em Gaza. Uma guinada e tanto no conflito que já dura semanas.
E tem mais: Donald Trump resolveu entrar no páreo. O ex-presidente americano, que sempre se mostrou aliado ferrenho de Israel, agora pede abertamente que o governo israelense suspenda os bombardeios. Algo impensável até pouco tempo atrás.
Duas pressões de peso
Dois movimentos simultâneos que podem, quem diria, abrir caminho para alguma trégua nesse inferno que a região se tornou. A posição do Hamas veio através de seus porta-vozes, enquanto Trump usou suas redes sociais - claro - para fazer o apelo direto a Netanyahu.
Mas será que essas movimentações vão mesmo vingar? Difícil cravar. A situação lá está tão explosiva que qualquer passo em falso pode botar tudo a perder. E tem os radicais dos dois lados, que certamente não vão gostar nem um pouco dessas concessões.
Anvisa em alerta máximo
Enquanto isso, aqui no Brasil, a Anvisa trava uma corrida contra o relógio. A agência busca desesperadamente um antídoto contra a contaminação encontrada em alguns lotes de bebidas destiladas. Parece que o problema é mais sério do que se imaginava.
Detalhe: não são marcas quaisquer. Estamos falando de produtos que circulam no mercado nacional há tempos. A situação preocupa, e muito, as autoridades sanitárias.
O que se sabe até agora? Que a contaminação pode causar reações adversas graves em alguns consumidores. A Anvisa já emitiu alertas, mas o antídoto específico ainda não está disponível em larga escala. Uma verdadeira operação de guerra nos laboratórios.
E a população, claro, fica no meio desse fogo cruzado - entre as tensões geopolíticas lá fora e os riscos sanitários aqui dentro. Dias complicados estes que vivemos.