Explosão, Ataque e Queda de Helicóptero: Colômbia Chora ao Menos 18 Mortos em Dia de Caos
Colômbia: explosão, queda de helicóptero e 18 mortos

Um daqueles dias que ficam marcados a ferro e fogo na história de uma nação. A Colômbia acordou sob um manto de choque e incredulidade nesta sexta-feira, 22, após uma sucessão catastrófica de eventos violentos que deixaram um rastro de pelo menos dezoito vidas perdidas. Uma verdadeira tempestade perfeita de tragédias.

Tudo começou com o que as autoridades descrevem como um ataque covarde e calculado contra uma base militar na região de Meta. Uma explosão brutal, possivelmente de um artefato caseiro, detonou de madrugada, transformando um local de ordem em um cenário de caos absoluto. Quinze militares, que estavam ali simplesmente cumprindo seu dever, perderam a vida num piscar de olhos. O presidente Gustavo Petro não hesitou em apontar o dedo: "grupos narcoterroristas" por trás do ataque.

E Não Parou Por Aí: O Céu Também Caiu

Como se não bastasse o horror em terra, o céu decidiu desabar também. Um helicóptero, envolvido numa daquelas operações de alto risco contra o tráfico de drogas – sabe, aquelas que a gente vê em filme –, simplesmente caiu. Sim, queda fulminante no departamento de Antioquia. Três agentes a bordo, todos da temida polícia antinarcóticos, morreram no ato. Ainda não se sabe ao certo o que derrubou a aeronave, mas a palavra 'acidente' soa estranha no meio de tanta violência coordenada.

E olha, a coisa não para por aí. Numa reviravolta que parece roteiro de drama, um quarto incidente veio à tona. Uma emboscada. Dois soldados, em plena operação de reconhecimento no Cauca, foram surpreendidos e executados a tiros. Brutalidade pura.

O Que Tudo Isso Significa?

Bom, qualquer analista meia-boca – ou até eu, aqui da minha cadeira – consegue conectar os pontos. O governo Petro, que chegou prometendo "paz total" e diálogo com grupos armados, está levando uma rasteira monumental dessas mesmas facções. O ELN (Ejército de Liberación Nacional) e as dissidências das FARC que não aceitaram o acordo de paz estão, na prática, cuspindo no prato que lhes foi oferecido.

É uma mensagem clara, e sangrenta: não estamos interessados em conversa fiada. Querem mostrar força, desestabilizar, e provar que o controle ainda é deles em vastas áreas do território colombiano. O presidente, é claro, prometeu uma resposta "implacável". Mas convenhamos, depois de um dia desses, as palavras soam um pouco vazias perante a dor das famílias.

O saldo final? Um país em luto. Dezoito famílias destruídas. E uma sensação angustiante de que a tão sonhada paz na Colômbia ainda é, infelizmente, uma miragem distante. Um dia negro, que dificilmente será esquecido.