Brasileiro pega 10 anos de prisão por tentativa de assassinato contra Cristina Kirchner na Argentina
Brasileiro pega 10 anos por atentado a Kirchner

Eis que a justiça argentina mostrou suas garras. Um brasileiro, lá do outro lado da fronteira, vai encarar dez longos anos num presídio por tentar algo que beira o inacreditável: mirar a cabeça de Cristina Kirchner.

Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade. O cara, identificado como Gabriel Carlos Mariath, de 25 anos, não estava brincando de fazer ameaças vazias. A coisa era séria, muito séria mesmo.

Os detalhes que arrepiam

A polícia argentina descobriu que o sujeito tinha um plano minuciosamente elaborado. Ele não era um desequilibrado qualquer agindo por impulso - tinha estudado os movimentos da ex-presidente, conhecia sua rotina. Chegou a comprar uma arma de fogo, imagine só.

O que se passa na cabeça de alguém que planeja algo assim? É difícil entender, pra ser sincero. A defesa tentou argumentar que ele agiu sozinho, mas a justiça não comprou essa ideia. A promotoria apresentou provas contundentes, conversas, mensagens... tudo muito bem documentado.

Repercussão nas alturas

Do lado brasileiro, o Itamaraty confirmou que presta assistência consular, como é de praxe. Mas convenhamos: é uma situação constrangedora para as relações entre os dois países, que sempre foram tão próximos.

Na Argentina, o caso virou notícia de primeira página. Cristina Kirchner, que já sobreviveu a outros atentados, continua sendo uma figura polarizadora - ama ou odeia, meio termo não existe quando o assunto é ela.

O juiz responsável pelo caso foi categórico na sentença. Dez anos de prisão é uma pena significativa, que manda um recado claro: tentativas contra a vida de autoridades democráticas não serão toleradas. Ponto final.

Enquanto isso, o condenado aguarda transferência para cumprir sua pena. Dez anos é muito tempo para refletir sobre as escolhas que fez. E o Brasil respira aliviado - ainda bem que a tentativa fracassou antes que uma tragédia maior acontecesse.