
O tribunal federal de Buenos Aires não deixou margem para dúvidas - e a sentença ecoou como um trovão pelos corredores do poder argentino. Um brasileiro, esse sujeito que cruzou a fronteira com intenções das mais sombrias, agora vai pagar com anos de sua vida pela ousadia criminosa.
Fernando André Sabag Montiel, esse é o nome dele. Parece comum, não é? Mas esconde uma mente perturbadora. A justiça argentina foi categórica: condenou o homem a 15 anos atrás das grades - e sabe o que é mais assustador? Ele quase conseguiu.
O dia em que tudo poderia ter acabado
Setembro de 2022. A cena parece saída de um filme de suspense político, mas era terrivelmente real. Lá estava Cristina, cercada por apoiadores como de costume, quando de repente... um rosto estranho no meio da multidão. Montiel, armado até os dentes - ou melhor, até o gatilho - apontou uma pistola direto para a cabeça da ex-presidente.
O que se seguiu foi puro caos. Seguranças em pânico, pessoas gritando, aquele momento de suspensão onde o tempo parece parar. E o mais incrível? A arma travou. Sim, você leu direito - o instrumento da morte simplesmente falhou. Alguns chamariam de sorte divina, outros de incompetência do atirador. O fato é que Cristina Kirchner escapou por um triz.
As peças do quebra-cabeça criminal
Os investigadores foram a fundo nesse caso, e o que descobriram é de deixar qualquer um de cabelo em pé. Montiel não era um louco solitário como poderiam pensar inicialmente. As evidências apontavam para uma rede de apoio bem organizada - tinha gente fornecendo a arma, gente dando suporte logístico, gente torcendo pelo pior.
- A pistola Bersa 9mm - calibre letal, origem misteriosa
- Munição suficiente para causar uma tragédia irreparável
- Um plano que, se não fosse por uma falha técnica, teria mudado a história da Argentina
E aí vem a pergunta que não quer calar: o que levaria um brasileiro a tentar algo tão extremo em solo argentino? Os motivos ainda são nebulosos, mas as investigações continuam - e prometem mais revelações.
O outro lado da moeda
Brenda Uliarte - esse nome provavelmente vai ficar marcado nos anais da justiça argentina. A companheira de Montiel também não saiu ilesa desse roteiro de terror. Levou 15 anos de prisão, a mesma pena do principal acusado. Os juízes foram implacáveis com ambos.
O curioso é que a defesa tentou de tudo - alegou isso, alegou aquilo, mas a montanha de provas era simplesmente esmagadora. As câmeras de segurança, os depoimentos, as evidências físicas... tudo conspirava contra os réus.
E as consequências?
Esse caso vai muito além de uma simples condenação criminal. Abalou as estruturas da política argentina, levantou questões sérias sobre segurança de autoridades e, vamos combinar, deixou todo mundo pensando: "como alguém consegue chegar tão perto assim?"
Agora, com as sentenças proferidas, resta saber se essa história tem outros capítulos. As investigações continuam, e não me surpreenderia se novos nomes surgissem nessa teia perigosa. O que você acha? Será que pegaram todos os envolvidos?
Uma coisa é certa: a justiça argentina mandou um recado claro. Tentativas contra a vida de autoridades não serão toleradas - e os responsáveis, sejam de que nacionalidade forem, vão responder com o rigor da lei. E digo mais: ainda bem.