Empresário usa nome falso e sonega impressionantes R$ 11 milhões em impostos no Maranhão
Empresário sonega R$ 11 mi com nome falso no MA

Parece coisa de filme, mas é a pura realidade: um empresário resolveu dar uma de esperto e criou uma identidade completamente falsa só para não pagar impostos. A jogada? Durou anos e custou aos cofres públicos nada menos que R$ 11,3 milhões. Impressionante, não?

A 2ª Vara Federal de São Luís acabou com a festa. Condenou o tal empresário a 7 anos de reclusão — inicialmente em regime semiaberto, claro — mais o pagamento de 360 dias-multa. A sentença saiu no último dia 8 de outubro, fechando um caso que mostra até onde alguns estão dispostos a ir para burlar a lei.

O golpe da identidade fantasma

O esquema era bem elaborado, vou te contar. O sujeito usou um CPF falso — inventado do zero — para comprar e vender mercadorias como se fosse outra pessoa. Uma vida paralela só para fugir do fisco. Quem nunca pensou em sumir das cobranças de imposto, né? Mas esse aí foi longe demais.

E não foi pouco tempo não. A fraude rolou de 2015 a 2018, segundo a denúncia do Ministério Público Federal. Quatro anos aplicando o mesmo golpe. A Receita Federal, é claro, não perdoa. Eles descobriram a maracutaia e foram atrás de cada centavo.

Os números que assustam

Quando a gente fala em R$ 11 milhões, parece abstracto demais. Mas vamos colocar em perspectiva? É dinheiro que daria para:

  • Construir várias escolas
  • Melhorar postos de saúde
  • Pavimentar ruas inteiras

E tudo isso foi perdido porque um único sujeito decidiu que não queria contribuir como todos nós. A ironia? Ele provavelmente usava os mesmos serviços públicos que esse dinheiro ajudaria a manter.

O juiz federal Marcelo Martins de Oliveira Pinheiro não teve dúvidas na hora de condenar. Ele considerou provados todos os crimes de falsificação de documento — e ainda por cima enquadrou o empresário por sonegação fiscal mesmo.

O recado que fica

Cases como esse mostram uma verdade incômoda: a criatividade para cometer crimes financeiros parece não ter limites. Mas também demonstram que a Justiça está de olho. Talvez devessem pensar duas vezes antes de inventar essas artimanhas.

O pior de tudo? Enquanto alguns fazem de tudo para não pagar impostos, a grande maioria de nós segue na linha, contribuindo direitinho. A sensação de injustiça é inevitável.

Agora o empresário vai ter que encarar as consequências. Sete anos é bastante tempo para refletir sobre as escolhas — e o preço de tentar enganar o sistema.