
Numa operação que misturou astúcia e tecnologia, um comerciante de Ceilândia acabou com os "negócios" cortados — literalmente. O proprietário de um açougue foi detido nesta segunda-feira (12) após ser pego com a mão na massa — ou melhor, no relógio de luz.
Parece que o sujeito achou que poderia "temperar" sua conta de luz com um esquema criativo. Só que a receita deu errado. Fiscais da companhia energética desconfiaram do consumo suspeitamente baixo do estabelecimento — coisa de quem compra um boi inteiro mas gasta energia como se fosse só um bifinho.
Como a fraude foi descoberta?
Os fiscais notaram algo estranho: o açougue funcionava a todo vapor, mas o medidor parecia em coma. Na vistoria, encontraram uma ligação clandestina que faria qualquer eletricista profissional corar de vergonha — um "gato" tão mal feito que até o Tom do desenho animado teria feito melhor.
- Equipamentos de alta voltagem sendo alimentados sem registro
- Fios improvisados que desafiavam todas as normas de segurança
- Consumo não faturado estimado em milhares de reais
"Isso não é gambiarra, é obra-prima da engenharia do crime", brincou um dos policiais envolvidos na ação, que preferiu não se identificar. A ironia? O açougue se chamava "Carne Fresca" — mas a energia era bem "requentada".
As consequências
Além da prisão em flagrante, o comerciante agora encara processos por:
- Furto de energia (que pode render até 5 anos de cadeia)
- Fraude contra o sistema público
- Colocação em risco de terceiros — aqueles fios soltos eram um convite ao desastre
Moradores da região reagiram com surpresa. "Ele sempre foi gente boa, mas fazer isso com a luz é fogo", comentou Dona Maria, cliente assídua que agora questiona se os preços baixos do açougue não vinham dessa "economia criativa".
Enquanto isso, a delegacia de Crimes contra o Patrimônio do DF já tem novo caso para investigar — e a concessionária de energia promete intensificar fiscalizações. Afinal, como diz o ditado: gato escaldado tem medo de água fria... e de fiscalização elétrica.