Imagine a cena: um senhor de idade, tranquilo em sua rotina em Pirapozinho, quase vira vítima de um golpe tão bem armado que deixaria qualquer um com os cabelos em pé. E olha que o valor envolvido não era brincadeira — R$ 68 mil! Mas, como diz o ditado, "o seguro morreu de velho", e dessa vez o criminoso que se deu mal.
Tudo começou quando o idoso, que prefere não se identificar, recebeu uma oferta irrecusável para vender seu carro financiado. Parecia bom demais para ser verdade — e era. Os golpistas, especialistas em enrolar até o mais desconfiado, já tinham até preparado toda a papelada. Mas o que eles não contavam? Que o "velhinho" tinha mais esperteza que muito jovem por aí.
O golpe quase perfeito
Os criminosos — que devem estar até agora coçando a cabeça — usaram uma tática clássica, porém com um toque de modernidade:
- Fingiram ser representantes de uma financeira
- Apresentaram documentos falsos tão bem feitos que enganariam até especialista
- Quiseram transferir o veículo antes mesmo de quitar as parcelas
Mas eis que, no meio do processo, nosso herói sem capa estranhou um detalhe mínimo. Algo que ninguém prestaria atenção. Um número de contrato que não batia, uma assinatura meio torta. Pequenos deslizes que fizeram o golpe desmoronar como castelo de areia na praia.
O desfecho que ninguém esperava
Quando o idoso questionou — com aquela calma que só os anos de vida dão — os "representantes" começaram a dar respostas evasivas. Aí, meu amigo, foi o estopim. Ele simplesmente deu meia-volta e foi direto à delegacia mais próxima. E olha que os policiais ficaram impressionados com a sagacidade do senhor!
"Isso aí é caso pra estudo", comentou um dos delegados, que já viu de tudo nessa vida. O esquema era tão bem montado que, segundo as autoridades, já tinha levado outros desavisados. Mas dessa vez, a sorte — e a esperteza — estavam do lado certo.
E você, já parou pra pensar quantos golpes assim rolam por aí sem que ninguém perceba? Pois é... melhor ficar esperto. Ou melhor, esperto como um idoso de Pirapozinho!
