
O Rio de Janeiro está enfrentando uma nova modalidade de golpe que tem deixado muita gente com o pé atrás — e o bolso mais leve. Criminosos estão se passando por sindicatos e enviando boletos bancários falsos para trabalhadores desavisados. Uma sacanagem sem tamanho, não é mesmo?
Como o golpe funciona
Imagine receber um e-mail ou mensagem — parece tão legítimo quanto seu café da manhã — alegando ser do seu sindicato. O documento vem com todos os detalhes: logotipo, CNPJ, até aquela linguagem burocrática que ninguém realmente lê. Só que o boleto anexado? Pura furada.
Os meliantes estão refinando cada vez mais a arte da enganação. Usam:
- Dados reais de sindicatos (roubados, claro)
- Prazos de vencimento curtos para criar urgência
- Valores que parecem plausíveis (geralmente entre R$ 50 e R$ 200)
"Parecia tão verdadeiro que quase caí"
Foi o que contou Maria, atendente de telemarketing que recebeu a cobrança falsa. "Tinha até o número de protocolo. Só desconfiei quando liguei diretamente no sindicato". E ela fez bem — porque depois do pagamento, adivinha? O dinheiro some feito mágica, só que sem a parte divertida do truque.
Como se proteger dessa enrascada
Não vai dar mole, hein? Segue o fio:
- Nunca pague sem confirmar — ligue no sindicato usando telefones oficiais (não os do e-mail suspeito)
- Cheque o real CNPJ da instituição no site da Receita Federal
- Desconfie de cobranças urgentes — sindicatos geralmente avisam com antecedência
- Olhe com lupa o código de barras — muitas vezes começa com números diferentes do padrão
E atenção: esses golpistas estão evoluindo mais rápido que Pokémon. Se receber algo estranho, denuncie imediatamente no site do Ministério da Justiça (ops, essa pode deixar, é oficial).
No Rio, a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos já está de olho no caso. Mas como diz o ditado: contra esperteza, esperteza e meia. Melhor prevenir do que ter que correr atrás do prejuízo depois.