
Eis que a Justiça baiana resolveu dar um capítulo inesperado nessa novela de desvios financeiros. O gerente acusado de surrupiar nada menos que R$ 1,2 milhão dos cofres de uma empresa de transporte coletivo — dinheiro que, convenhamos, faria falta até no orçamento de um pequeno país — caminhou livremente para casa após decisão judicial.
Detalhe que faz a cidade coçar a cabeça: o tal gerente, cujo nome a gente até evita mencionar pra não dar ibope, teria usado parte do dinheiro para... reformar sua casa. Sim, aquela velha história de "pegar emprestado" do patrão, mas sem a parte do "devolver".
O pulo do gato jurídico
O juiz, num daqueles argumentos que deixam o povão de cabelo em pé, considerou que não havia "risco à investigação". Traduzindo: o sujeito pode, em tese, sumir com o que resta do dinheiro ou fazer as malas pra Disney. Mas aí, quem somos nós pra duvidar da sabedoria das togadas?
- Valor desviado: R$ 1,2 milhão (ou 240 mil cafezinhos no boteco da esquina)
- Tempo no cargo: 3 anos — tempo suficiente pra aprender onde ficava a gaveta do cofre
- Reação dos colegas: entre "eu sempre desconfiei" e "nunca imaginei"
Ah, e pra completar o cenário de novela das nove: testemunhas afirmam que o acusado apareceu com um carro zero e uma coleção de relógios que deixariam até o Tony Stark com inveja. Coincidência? O Ministério Público acha que não.
E agora, José?
Enquanto o processo segue — porque no Brasil justiça não corre, ela dá uns passeios de tartaruga —, os donos da empresa tentam entender como ninguém notou que tava faltando um caminhão de dinheiro. Será que o extrato bancário vinha escrito em letras miúdas?
Moradores da região, esses sim sem papas na língua, já falam em "bandido de gravata" e soltam aquela frase clássica: "Se fosse pobre...". Você completa o resto.