
O cenário parece saído de um filme de ação, mas é pura realidade: um empresário de Rondônia segue atrás das grades após a Justiça negar seu pedido de liberdade. O motivo? Nada menos que barras de ouro — muitas delas — apreendidas em Roraima.
A decisão, que caiu como uma bomba nos círculos jurídicos, mantém o acusado longe das ruas enquanto as investigações avançam. E olha que não foi por falta de tentativa da defesa, que argumentou até a última vírgula.
O que aconteceu?
Tudo começou quando fiscais federais — aqueles com faro apurado para coisas que não batem — flagraram uma carga suspeita. Não era droga, não era contrabando comum. Era ouro puro, e muito. O empresário, que até então vivia discretamente em Rondônia, viu seu nome virar manchete nacional.
"Quando viram a quantidade, até piscaram duas vezes", comenta um agente que pediu para não ser identificado. "Não é todo dia que você esbarra em algo assim."
Os números impressionam
- Mais de 20 barras de ouro apreendidas
- Valor estimado em milhões de reais
- Operação envolveu três estados brasileiros
O juiz responsável pelo caso foi taxativo na decisão: risco de fuga e de obstrução às investigações pesaram contra o empresário. "Quando você mexe com ouro, mexe com muita gente poderosa", analisa um advogado criminalista ouvido pela reportagem.
Enquanto isso, nos bastidores, especula-se sobre a origem do metal precioso. Seria de garimpo ilegal? Lavagem de dinheiro? O Ministério Público promete desvendar o mistério — e rápido.
Para quem acompanha casos do gênero, a decisão de hoje não surpreende. "A Justiça está apertando o cerco contra crimes financeiros", observa uma fonte do tribunal. "E quando o assunto é ouro, a corda sempre arrebenta do lado mais fraco."