
O mundo dos negócios em Santa Catarina está com os nervos à flor da pele. Um empresário do ramo eletrônico, que até pouco tempo atrás circulava tranquilamente pelos corredores do comércio local, agora é procurado pela polícia como se fosse figurante de filme de ação.
A coisa começou a desandar quando clientes e fornecedores perceberam que algo não cheirava bem — e não era só o cheiro de componentes eletrônicos novos. As queixas se acumularam tanto que a Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (Decor) resolveu botar as mãos na massa.
O que a polícia descobriu
Parece que o sujeito tinha mais truques na manga do que mágico de circo. Segundo as investigações, ele praticava aquela velha arte de emitir notas fiscais que não valiam o papel em que estavam impressas. Acredita-se que o prejuízo para os cofres públicos seja daqueles que dão calafrios em qualquer contribuinte honesto.
E não para por aí. A lista de acusações é tão longa que dá até tontura:
- Fraude contra o fisco — e olha que não foi pouca
- Uso de documentos falsos como se fossem de mentirinha
- Estelionato contra quem caiu na lábia do empresário
- Formação de organização criminosa, porque sozinho ninguém faz tanta arte
Os investigadores trabalham com a possibilidade de que os crimes tenham começado lá atrás, em 2022, e seguido firme até o ano passado. Imagina a cara de surpresa de quem descobriu que estava lidando com golpista profissional todo esse tempo?
O sumiço que não passou despercebido
Agora vem a parte que parece roteiro de novela: o tal empresário simplesmente evaporou. A polícia já tentou de tudo — mandado de prisão expedido, busca e apreensão autorizada — mas o homem parece ter virado fumaça.
O delegado responsável pelo caso, Marcelo Pires, não esconde a frustração. "Estamos seguindo todas as pistas", diz ele, com aquela cara de quem não vai sossegar enquanto não colocar as mãos no sujeito. A operação para encontrá-lo mobiliza investigadores de plantão, que vasculham cada cantinho onde o empresário possa estar se escondendo.
O que mais choca nessa história toda é a audácia do crime. Enquanto pequenos e médios empresários lutam para manter as portas abertas, pagando impostos em dia e seguindo as regras, aparece um sujeito desses para dar um golpe no sistema. É de deixar qualquer um com a pulga atrás da orelha.
O caso serve como alerta para quem negocia no setor eletrônico: na hora de fechar contratos e parcerias, melhor desconfiar do que se arrepender depois. A polícia garante que não vai sossegar enquanto o empresário não for apresentado à Justiça. E, convenhamos, com a lista de crimes que ele acumulou, quando for encontrado, vai ter muito o que explicar.