
Um servidor público foi preso nesta terça-feira (21) no Distrito Federal, suspeito de cometer um crime que tem se tornado cada vez mais comum na era digital: a divulgação não consentida de imagens íntimas.
Segundo as investigações, o homem utilizava redes sociais e aplicativos de mensagem para compartilhar fotos e vídeos explícitos de mulheres sem seu conhecimento ou autorização. As vítimas, em sua maioria, sequer sabiam que estavam sendo filmadas ou fotografadas.
Como o crime foi descoberto
O caso veio à tona após denúncias de várias mulheres que identificaram seus conteúdos privados sendo compartilhados em grupos fechados. A Polícia Civil do DF iniciou uma investigação sigilosa que culminou na identificação e prisão do suspeito.
Repercussão e alerta
Especialistas em direito digital alertam que esse tipo de crime pode causar danos psicológicos irreparáveis às vítimas. "Não se trata apenas de uma violação de privacidade, mas de uma forma grave de violência psicológica", explica uma especialista consultada pela reportagem.
Punição prevista
O crime de divulgação de imagens íntimas sem consentimento está previsto no artigo 218-C do Código Penal, com pena que pode chegar a 5 anos de prisão. Além disso, o acusado responde por outros crimes digitais que possam ter sido cometidos no decorrer das ações.
O caso serve como alerta para a importância da segurança digital e do cuidado com o compartilhamento de conteúdos sensíveis, mesmo em relações de confiança.