
Num mundo onde um tweet pode virar caso de polícia — literalmente —, o ministro Alexandre de Moraes sacou mais uma cartada polêmica. Durante um bate-papo com influenciadores digitais que mais parecia um reality show jurídico, ele soltou a bomba: "Precisamos de varas e promotorias especializadas em crimes da internet". E não foi só conversa fiada.
Justiça na era dos memes
Enquanto você compartilha aquela figurinha duvidosa no WhatsApp, Moraes está pensando em como processar quem criou ela. A proposta? Criar "estruturas dedicadas exclusivamente a crimes digitais", desde fake news até vazamento de nudes. E olha que o assunto tá quente: só em 2025, processos relacionados a crimes virtuais aumentaram 230% — ou seja, tá todo mundo metendo os pés pelas mãos online.
Mas calma lá! Isso não significa que seu comentário sarcástico no Twitter vai te levar pra cadeia (a menos que seja realmente pesado). A ideia é:
- Acelerar julgamentos que hoje emperram na justiça comum
- Ter promotores que entendam de deep fake como entende de Código Penal
- Criar jurisprudência específica pra esse novo mundo digital
E os influenciadores?
Curiosamente, o anúncio veio num evento cheio de digital creators — alguns com histórico de processos judiciais, digamos, "criativos". Será coincidência? Moraes garante que não: "Quem produz conteúdo precisa entender os limites", disparou, enquanto meia dúzia de influencers suava frio.
Ah! E tem um detalhe saboroso: a proposta prevê "juízes especializados" — gente que sabe diferenciar um bot de um perfil real e entende que o algoritmo do TikTok não é magia negra. Já imaginou seu processo sendo julgado por alguém que manja de DNS spoofing?
Enquanto isso, nas redes sociais, a reação foi... bem, típica da internet. De "finalmente!" a "isso é censura disfarçada", passando pelos eternos teóricos da conspiração que já viram aí o início do apocalipse digital. E você, acha que vai funcionar ou é só mais uma lei pra inglês ver?