
Não é mais segredo pra ninguém que o crime se modernizou — e como! Em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, um rapaz de 23 anos descobriu da pior maneira possível que a polícia também está de olho. Ele foi preso em flagrante, acusado de usar as redes sociais como vitrine para o tráfico de drogas. Um verdadeiro delivery do ilegal.
A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio (DRCP), não começou ontem. Há semanas, os investigadores já colhiam indícios sólidos contra o suspeito. Tudo indica que ele anunciava entorpecentes de forma descarada, utilizando aplicativos de mensagem para fechar os negócios. A ousadia, como sempre, acabou sendo sua maior fraqueza.
E então veio a ação. A ordem de busca e apreensão foi cumprida na casa do jovem, no bairro Capelinha. E não deu outra: os policiais encontraram uma quantia considerável de maconha já embalada para venda, porções de cocaína e uma quantia em dinheiro que, convenhamos, não era troco de pão. Tudo apreendido como prova material de um esquema que, definitivamente, não era amador.
O delegado titular da DRCP, Fábio Ávila, foi enfático ao comentar o caso. Ele destacou que a prisão é um golpe significativo contra essa modalidade específica de crime, que tenta se esconder atrás da aparente impunidade do mundo digital. "As redes sociais não são terra sem lei", alertou. A mensagem ficou clara.
O suspeito, cujo nome não foi divulgado, agora responde pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Ele foi autuado em flagrante e já está à disposição da Justiça. Uma queda brusca para quem achou que poderia fazer da internet seu território livre para o crime.
O caso serve como um alerta — tanto para quem pensa em seguir por esse caminho, quanto para a sociedade. O crime digital pode parecer anônimo, mas os rastros são reais. E as consequências, também.