
Um golpista utilizou tecnologia de inteligência artificial para se passar pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, em chamadas telefônicas com autoridades estrangeiras. O caso, revelado pelo Washington Post, mostra como a IA está sendo usada para fraudes sofisticadas.
Como o golpe funcionou
O impostor criou uma voz idêntica à de Blinken usando ferramentas de IA. Em seguida, realizou chamadas para:
- Autoridades governamentais
- Representantes de organizações internacionais
- Figuras públicas influentes
Segundo as investigações, o objetivo principal era obter informações sensíveis ou influenciar decisões políticas.
Quem caiu no golpe
O Washington Post apurou que várias vítimas importantes foram enganadas, incluindo:
- Membros de governos estrangeiros
- Diplomatas experientes
- Funcionários de alto escalão
As conversas eram tão convincentes que algumas vítimas só descobriram o golpe quando o verdadeiro secretário de Estado negou ter feito tais contatos.
O perigo das deepfakes
Esse caso destaca os riscos crescentes das tecnologias de deepfake e síntese de voz, que:
- Tornam cada vez mais difícil distinguir o real do falso
- Podem ser usadas para manipulação política em larga escala
- Representam um desafio para a segurança nacional
Especialistas alertam que incidentes como este devem se tornar mais frequentes à medida que a tecnologia avança.