
Uma comediante do Espírito Santo se tornou vítima de um crime digital que vem se tornando cada vez mais comum: a manipulação de imagens através de inteligência artificial. A artista, que prefere não se identificar, descobriu fotos falsas em que aparece nua circulando na internet.
"Minha avó acreditaria que essas imagens são reais", desabafa a humorista, ao relatar o impacto emocional causado pela situação. As imagens, criadas com tecnologia deepfake, foram tão bem produzidas que poderiam enganar até os familiares mais próximos.
O perigo das falsificações digitais
Especialistas em tecnologia alertam que os deepfakes estão se tornando cada vez mais sofisticados e difíceis de detectar. "Essas ferramentas estão disponíveis gratuitamente na internet, permitindo que qualquer pessoa com conhecimento básico crie conteúdo falso", explica um especialista em segurança digital.
Como se proteger
- Monitorar regularmente o nome na internet
- Ativar alertas do Google para novas menções
- Denunciar imediatamente conteúdos falsos
- Procurar ajuda jurídica especializada
O caso da comediante capixaba reforça a necessidade de discussão sobre legislação específica para crimes digitais no Brasil. Enquanto isso, a vítima busca apoio psicológico para lidar com as consequências da exposição não consentida.