
O que leva alguém a cometer um ato tão brutal contra um ser indefeso? Essa foi a pergunta que ecoou pelas ruas de Itabaiana, no interior de Sergipe, após um caso que deixou até os policiais mais experientes de queixo caído.
Na última segunda-feira (4), por volta das 23h, a polícia foi acionada para atender uma ocorrência bizarra — e, infelizmente, real. Um homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, decidiu acabar com a vida do próprio cachorro de uma forma que beira o inacreditável.
Os detalhes que chocam
Segundo relatos, o indivíduo não apenas matou o animal, como ainda tentou carbonizar o corpo — algo que, convenhamos, já diz muito sobre o estado mental de quem pratica esse tipo de coisa. Vizinhos, ao perceberem o cheiro forte de queimado e ouvirem barulhos estranhos, não pensaram duas vezes antes de chamar as autoridades.
"Nunca vi nada parecido", confessou um dos agentes que atendeu a ocorrência, visivelmente abalado. "O animal estava em estado lastimável, e o sujeito nem tentou disfarçar o que fez."
A reação da comunidade
Quando a notícia se espalhou, foi como jogar gasolina na fogueira. Moradores da região ficaram indignados — e com razão. Alguns chegaram a se reunir em frente à delegacia, exigindo justiça. "Isso não pode ficar assim", bradou Dona Maria, aposentada que vive há 40 anos no bairro. "Se faz isso com um bicho, capaz de fazer com uma pessoa."
E ela tem um ponto. Estudos já mostraram que quem maltrata animais tem maior propensão a cometer violência contra humanos. Um dado assustador, não?
O que diz a lei
No Brasil, a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) prevê pena de três meses a um ano de detenção, além de multa, para quem comete maus-tratos contra animais. Mas, convenhamos, parece pouco diante de um caso tão extremo.
O acusado, que já tem passagem pela polícia por outros delitos, foi levado para a delegacia e deve responder pelo crime. Agora, resta saber se a Justiça será rigorosa o suficiente — porque, entre nós, algumas penas parecem mais um tapinha nas costas do que punição de verdade.
Enquanto isso, o caso serve de alerta. Se você testemunhar qualquer tipo de violência contra animais, não fique calado. Denuncie. Disque 181 ou procure a delegacia mais próxima. Afinal, bicho também sente dor — e quem não consegue entender isso talvez devesse repensar sua humanidade.