
Era para ser mais um dia de tranquilidade no exclusivo Jardim Guanabara, aquele cantinho privilegiado da Barra que poucos conhecem. Mas o que encontraram na quarta-feira, 21 de agosto, foi qualquer coisa menos pacífico.
Um cisne — sim, uma daquelas aves majestosas que parecem saídas de contos de fada — estava morto. E não foi de morte natural, não. O bicho apresentava sinais claros de agressão, um verdadeiro espancamento que revoltou até os mais endurecidos.
O laudo veterinário, feito pelo Centro de Recursos Ambientais (CRAM), não deixa margem para dúvidas: o animal sofreu maus-tratos. E olha, não foi pouco. Hematomas, traumatismos… coisa de gente sem coração, sabe? O tipo de crueldade que faz a gente questionar certas humanidades por aí.
O pior? Isso aconteceu dentro de um clube fechado, daqueles com segurança, câmeras e tudo mais. Alguém — ou alguns — invadiu o espaço e cometeu esse absurdo. A Polícia Civil já tá investigando, mas até agora… silêncio. Nada de pistas, nada de suspeitos. Um mistério que tá dando o que falar nos grupos de WhatsApp da região.
E não é de hoje que rola um clima estranho por ali. Dois dias antes, outro cisne — do mesmo lugar — apareceu ferido. Coincidência? Acho difícil. Parece mais caso de perseguição, uma trama com ar de intencionalidade que assusta.
O clube, é claro, se pronunciou. Disse que repudia violência, que vai colaborar com a investigação, blá-blá-blá. Mas a pergunta que fica é: cadê a vigilância? Num lugar tão restrito, como algo assim acontece? Alguém viu, ouviu, percebeu? Parece que não.
Enquanto isso, o CRAM emitiu um laudo técnico detalhado. O animal não morreu por doença, não foi acidente — foi agressão mesmo. pura e simples. E a Delegacia de Proteção Animal (DPA) assumiu o caso. Eles tão levando a sério, mas a comunidade pede mais. Querem respostas. Exigem justiça.
É mais um daqueles casos que chocam não pelo que é, mas pelo que representa: uma violência gratuita, sem sentido, contra um ser indefeso. E no Rio, que já anda tão tensionado, um episódio desses ecoa forte. Será que a gente ainda se importa? A pergunta fica no ar.