Tragédia em Itaú de Minas: Cavalo Morre Carbonizado em Incêndio Suspeito — ONG Aponta Crime
Cavalo morre queimado em incêndio suspeito em Itaú de Minas

O silêncio pacato da zona rural de Itaú de Minas, no Sul de Minas Gerais, foi quebrado por uma cena dantesca na manhã desta segunda-feira (25). Um cheio de queimado pairou no ar, e o que restou foi um cenário de devastação e uma perda irreparável: a vida de um cavalo, carbonizado dentro de sua própria baia.

Parece coisa de pesadelo, mas foi realidade. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 8h30, mas, infelizmente, já era tarde demais. As chamas consumiram tudo – o feno, a estrutura de madeira, e o animal, que não teve a menor chance de escapar. A causa do fogo? Aí é que está o grande ponto de interrogação que ninguém consegue tirar da cabeça.

Não foi acidente, suspeita ONG

A Polícia Militar esteve no local para fazer a ocorrência inicial, mas o caso já tomou outros rumos. A ONG Amigos dos Bichos, conhecida por seu trabalho ferrenho na defesa animal, entrou em cena e não está nada convencida de que foi uma fatalidade. Eles foram categóricos: há fortes indícios de que alguém ateou fogo na baia deliberadamente.

— A gente vê esse tipo de coisa e perde a fé na humanidade. O animal estava preso, não tinha para onde correr. É uma crueldade sem tamanho — desabafou um representante da entidade, com a voz embargada pela indignação.

Eles não ficaram só na revolta. A ONG já anunciou que vai acompanhar o caso de perto e pressionar as autoridades por uma investigação minuciosa. Afinal, estamos falando de uma vida que foi brutalmente ceifada.

O que se sabe até agora?

  • O Que: Um incêndio de proporções avassaladoras destruiu completamente uma baia de fazenda.
  • A Vítima: Um cavalo, que morreu queimado dentro da estrutura.
  • Onde: Zona rural de Itaú de Minas, MG.
  • Quando: Na manhã desta segunda-feira, 25 de agosto de 2025.
  • Suspeita: A ONG Amigos dos Bichos acredita tratar-se de crime intencional.

O caso agora está nas mãos da Delegacia de Investigação de Crimes contra o Meio Ambiente (Dema). Eles é que vão ter a dura missão de apurar os vestígios, ouvir testemunhas e tentar descobrir o que de fato aconteceu naquela propriedade. Será que foi uma brasa de um fogãozinho de rabo que saiu do controle? Ou foi algo muito mais sombrio?

A verdade é que a comunidade está assustada. Num lugar onde todo mundo se conhece, um evento desses ecoa como um trovão. A sensação de insegurança e a pergunta "quem faria uma coisa dessas?" pairou sobre o dia.

Enquanto a justiça não é feita, resta a memória de um animal indefeso e a esperança de que crimes como esse não fiquem impunes. A população espera respostas. E rápido.